Henrique Santiago   |   03/07/2017 17:48

Em greve, British utiliza aeronaves da Qatar para operar

A British Airways tem a expectativa de manter 99,5% de seus voos durante a greve de 16 dias dos tripulantes. A paralisação foi iniciada no sábado passado (1).


Divulgação

A British Airways tem a expectativa de manter 99,5% de seus voos durante a greve de 16 dias dos tripulantes. A paralisação foi iniciada no sábado passado (1).

Para manter as operações em dia, a Qatar Airways, dona de mais de 20% das ações do Grupo IAG, da aérea britânica e da espanhola Iberia, emprestou nove aeronaves de curta duração e tripulação para cobrir alguns serviços da parceira, o chamado wet leasing. O valor do negócio não foi divulgado, tampouco os modelos utilizados.

Entretanto, a British cancelou seus voos de e para Doha (Catar), Muscat (Omã) e Abuja (Nigéria) no fim de semana. Após esse corte, a transportadora garantiu que um “número muito pequeno” de saídas de longa distância do hub em Heathrow foi registrado. As rotas para São Paulo e Rio de Janeiro não sofrem alteração até o momento.

De acordo com a companhia aérea, todos os voos de e para os aeroportos de Gatwick, Cidade de Londres e Stansted vão ser mantidos normalmente junto com a recém-anunciada rota para o Mediterrâneo aos fins de semana de Birmingham, Bristol e Manchester.

O sindicato de tripulantes Unite acionou a Autoridade de Aviação Civil (CAA) para barrar o empréstimo das aeronaves da Qatar por violar as leis europeias, mas não obteve sucesso. O motivo da greve, alegam os profissionais, é de retaliações sofridas por grevistas de outras ocasiões, como a retirada de concessões de viagens e demais benefícios.


*Fonte: Travel Weekly

conteúdo original: http://bit.ly/2sFT4KO

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