Aerolíneas estuda vender 24 aviões Embraer da Austral
A Aerolíneas Argentinas pretende vender uma parte da frota de sua subsidiária Austral. Trata-se de 24 aviões Embraer, segundo divulgou hoje o jornal argentino La Nación.
A Aerolíneas Argentinas pretende vender uma parte da frota de sua subsidiária Austral. Trata-se de 24 aviões da Embraer do modelo E190, segundo divulgou hoje o jornal argentino La Nación.
Consultada pelo Portal PANROTAS, a Aerolíneas Argentinas afirmou que não há "nada a manifestar" sobre a informação.
Até o momento, a decisão não foi fechada, mas o periódico adianta que a negociação está em progresso. “Não vamos vender nada por um preço abaixo. A ideia é ver se aparece um comprador que pague o que vale a frota. Ainda não terminamos de obter os números, mas estamos estudando [a venda]”, disse uma fonte que não teve seu nome confirmado.
A decisão é motivada pela configuração dos aviões da fabricante brasileira. Inicialmente, a transportadora adquiriu 22 jatos com 96 assentos, depois comprou mais dois e, finalmente, alugou outros dois. De acordo com a Embraer, a estreia do E190 teve a entrega dos jatos com 88 assentos na econômica e oito na executiva.
A venda, de acordo com executivos, será feita apenas se a operação de comprar aeronaves maiores for concretizada. Para outra fonte não revelada, a capacidade das aeronaves é um complicador, além do alto custo do financiamento para a compra e a resistência por parte de pilotos, pois o teto do modelo era considerado muito baixo.
“Esses jatos funcionavam bem para um mercado distinto, para um mercado adormecido em que a demanda não respondia. Mas agora estão muito pequenos para a maioria das rotas”, destacou.
HISTÓRICO
Com a negociação feita em meados dos anos 2000, os primeiros modelos chegaram para a frota da Austral em 2010, ano em que Cristina Kirchner era presidente da Argentina e Mariano Recalde, da Aerolíneas. “Temos de agradecer à Embraer, à República Federativa do Brasil e ao governo do presidente Lula, nosso principal parceiro do Mercosul, pela boa vontade para o financiamento dessas aeronaves”, disse ela à época.
Ainda não se sabe quais modelos devem substituir os Embraer, mas a Aerolíneas tem uma frota composta em sua maioria por modelos de pequeno e médio porte da Airbus e Boeing.
Consultada pelo Portal PANROTAS, a Aerolíneas Argentinas afirmou que não há "nada a manifestar" sobre a informação.
Até o momento, a decisão não foi fechada, mas o periódico adianta que a negociação está em progresso. “Não vamos vender nada por um preço abaixo. A ideia é ver se aparece um comprador que pague o que vale a frota. Ainda não terminamos de obter os números, mas estamos estudando [a venda]”, disse uma fonte que não teve seu nome confirmado.
A decisão é motivada pela configuração dos aviões da fabricante brasileira. Inicialmente, a transportadora adquiriu 22 jatos com 96 assentos, depois comprou mais dois e, finalmente, alugou outros dois. De acordo com a Embraer, a estreia do E190 teve a entrega dos jatos com 88 assentos na econômica e oito na executiva.
A venda, de acordo com executivos, será feita apenas se a operação de comprar aeronaves maiores for concretizada. Para outra fonte não revelada, a capacidade das aeronaves é um complicador, além do alto custo do financiamento para a compra e a resistência por parte de pilotos, pois o teto do modelo era considerado muito baixo.
“Esses jatos funcionavam bem para um mercado distinto, para um mercado adormecido em que a demanda não respondia. Mas agora estão muito pequenos para a maioria das rotas”, destacou.
HISTÓRICO
Com a negociação feita em meados dos anos 2000, os primeiros modelos chegaram para a frota da Austral em 2010, ano em que Cristina Kirchner era presidente da Argentina e Mariano Recalde, da Aerolíneas. “Temos de agradecer à Embraer, à República Federativa do Brasil e ao governo do presidente Lula, nosso principal parceiro do Mercosul, pela boa vontade para o financiamento dessas aeronaves”, disse ela à época.
Ainda não se sabe quais modelos devem substituir os Embraer, mas a Aerolíneas tem uma frota composta em sua maioria por modelos de pequeno e médio porte da Airbus e Boeing.
*Fonte: La Nación