Novas regras para aéreas geram polêmica nos EUA
O Departamento de Transportes dos Estados Unidos (DOT) irá implantar uma série de iniciativas regulatórias relacionadas à proteção dos passageiros de companhias aéreas. De acordo com o secretário de Transportes dos Estados Unidos, Anthony Foxx
O Departamento de Transportes dos Estados Unidos (DOT) irá implantar uma série de iniciativas regulatórias relacionadas à proteção dos passageiros de companhias aéreas. De acordo com o secretário de Transportes dos Estados Unidos, Anthony Foxx, as medidas visam dar um tratamento mais justo aos passageiros e favorecer a competitividade entre as aéreas, porém as novas regras – que ainda nem foram implementadas – já estão gerado muita polêmica.
Uma delas tem como objetivo estimular a transparência na relação entre agentes de viagens e companhias aéreas. De acordo com Foxx, alguns sites nem sempre postam as tarifas mais baratas por priorizarem outras informações que estejam em concordância com relações de interesses entre a agência e a companhias aérea. O governo não vai proibir essa prática, mas pretende mostrar aos consumidores que ela existe.
Porém, na opinião do presidente e CEO da Airlines for America (A4A), Nicholas Calio, "é difícil encontrar uma indústria que seja mais transparente do que a aérea. Os consumidores sempre sabem pelo que estão pagando, mesmo antes de comprar. Ditar às companhias aéreas a forma como elas devem distribuir e vender seus produtos não beneficiará os passageiros, e sim os canais de distribuição", afirmou Calio.
A outra regra, que só entrará em vigor a partir de janeiro do ano que vem, irá ampliar os requisitos exigidos nos relatórios das companhias aéreas norte-americanas, que agora terão de comunicar desempenhos operacionais em voos operados junto a parceiros de codeshare domésticos.
Outra regra também está sendo criada para o atraso na entrega de bagagens. O DOT quer desenvolver protocolos que exigem das companhias reembolsar as taxas de bagagem caso não cumpram o serviço que prometem. "Se você está pagando pelo serviço de entrega de bagagens, deve recebê-las em tempo hábil", ressaltou Foxx. O governo local ainda está analisando como isso iria funcionar, já que primeiro é preciso determinar o que seria considerado um atraso na entrega.