Aviação geral: Fiuza prega “diálogo” com aeroportos
A feira Labace, voltada para o mercado de aviação geral, chegou em 2016 a sua 13ª edição. Abordando as mais diversas variações do segmento, a Latin American Business Aviation Conference & Exhibition deste ano tem um propósito claro, al&eacut
Na cerimônia de abertura da feira, esse foi o tom utilizado pelo presidente do conselho administrativo da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), entidade que promove anualmente a Labace. Leonardo Fiuza celebrou a manutenção do Brasil como a segunda maior frota de aviação geral do mundo, com 11 mil unidades, atrás apenas dos Estados Unidos.
Representando o ministério de Transportes, Portos e Aviação Civil, o secretário Dario Lopes garantiu do governo “foco, transparência e trabalho conjunto”. Lopes, que comanda a secretaria de Aviação Civil dentro do ministério, indicou a importância do segmento para a aviação geral do Brasil, por conta de sua “capilaridade” e “cobertura espacial”, alcançando muito mais municípios que a aviação comercial, por exemplo.
Em sua fala, Fiuza aproveitou para tentar abrir um diálogo com os administradores aeroportuários do Brasil, no intuito de acabar com o que chamou de “preconceito contra a aviação executiva”. Na fala do presidente, este segmento estaria sofrendo por não ser tão rentável comercialmente quanto a aviação civil, que “leva centenas de passageiros para gastar dentro dos aeroportos”.
“Não pedimos mudança de prioridades. O que nós queremos é o respeito ao empresariado da mesma forma que ocorre lá fora, em países que possuem frotas bem menores que a nossa. Nós queremos conciliar a aviação executiva e a aviação comercial”, afirmou, defendendo que é o empresariado transportado pelo segmento que talvez empregue os passageiros de um voo comercial.
Com cerca de 130 marcas presentes, a 13ª Labace é realizada entre 30 de agosto e 1º de setembro, na área do antigo galpão da Vasp, na avenida Washington Luís, 6000. A feira trouxe a São Paulo mais de 40 modelos de aeronaves, entre bimotores, turboélices e helicópteros, em um espaço propício para o “desenvolvimento de network qualificado, interagindo com clientes, pilotos e autoridades”.