Iberia pode deixar de operar na Venezuela; entenda
A Venezuela deve perder rotas de mais uma companhia aérea, dessa vez a espanhola Iberia. Apesar de bons resultados nas rotas e voos com alta ocupação, o motivo seria o mesmo que fez outras empresas a deixarem o país no passado recente: a retenção de divisas
A Venezuela deve perder rotas de mais uma companhia aérea, dessa vez a espanhola Iberia. Apesar de bons resultados nas operações, o motivo do desinteresse seria o mesmo que fez outras empresas a deixarem o país no passado recente: a retenção de divisas por parte do governo local.
A Iberia realiza hoje quatro voos semanais entre as capitais Caracas e Madri. Pertencente ao grupo IAG - ao lado da British Airways e da Aer Lingus -, a aérea já havia tornado público a questão. Em seu último relatório anual, constava o valor de 106 euros milhões retidos em Caracas.
À imprensa, o presidente executivo do IAG, Willie Walsh, afirmou ser “frustrante ter dinheiro e não dispor dele”. “Não podemos voar para destinos onde não conseguimos receitas”, completou, abrindo caminho para o fim da operação da companhia no país sul-americano.
O presidente da Iberia, Luis Gallego, também fez ressalvas ao impasse. "A Iberia deixará de operar na Venezuela se um dia isso deixar de fazer sentido". Gallego ainda reforçou que não há definição sobre o assunto no curto prazo.
Recentemente Alitalia, Lufthansa, Latam e Aeroméxico também optaram pelo mesmo caminho, todas alegando motivos semelhantes aos da aérea espanhola.
A Iberia realiza hoje quatro voos semanais entre as capitais Caracas e Madri. Pertencente ao grupo IAG - ao lado da British Airways e da Aer Lingus -, a aérea já havia tornado público a questão. Em seu último relatório anual, constava o valor de 106 euros milhões retidos em Caracas.
À imprensa, o presidente executivo do IAG, Willie Walsh, afirmou ser “frustrante ter dinheiro e não dispor dele”. “Não podemos voar para destinos onde não conseguimos receitas”, completou, abrindo caminho para o fim da operação da companhia no país sul-americano.
O presidente da Iberia, Luis Gallego, também fez ressalvas ao impasse. "A Iberia deixará de operar na Venezuela se um dia isso deixar de fazer sentido". Gallego ainda reforçou que não há definição sobre o assunto no curto prazo.
Recentemente Alitalia, Lufthansa, Latam e Aeroméxico também optaram pelo mesmo caminho, todas alegando motivos semelhantes aos da aérea espanhola.