Telefonema ainda é diferencial para agentes, diz expert
Especialista norte-americana diz que mostrar conhecimento de causa por uma ligação é imprescindível para fechar negócio.
Não é porque a internet facilitou o acesso à informação e deu maior agilidade aos processos de compra que os agentes de viagens têm de abandonar as técnicas tradicionais para atrair e fidelizar clientes. Muito pelo contrário. Uma das mais eficientes maneiras para um agente convencer um potencial cliente de sua expertise em destinos e fazê-lo fechar a viagem é simples e bem conhecida: uma ligação telefônica.
Na verdade, pelo menos um telefonema durante o planejamento de uma viagem dá um toque de especialista e é um fator que todos os agentes acima da média possuem. Essa é a opinião de uma das maiores referências norte-americanas quando o assunto são consultores de viagens, Wendy Perrin.
Há anos ela publica uma lista dos melhores especialistas em viagens no portal Wendyperrin.com. Para conseguir acesso à lista, o profissional passa por uma fase de testes e, uma vez que ele consegue reviews positivos o suficiente e Wendy se sente confortável com os conhecimentos desse profissional, ela o coloca na lista. E um dos atributos mínimos para conquistar espaço na renomada lista é o que Wendy chama de “telefonema de diagnóstico”.
“Um agente de viagens competente pode demonstrar todo seu conhecimento muito efetivamente com um telefonema, e nessa ligação mostra-se o valor que pode ser agregado à viagem”, aconselha a especialista. “Isso se aplica principalmente a viagens complicadas, de itinerários complexos e raros de se encontrar em OTAs e em viagens empacotadas”, conclui.
Para finalizar, ela ressalta a importância da honestidade durante o telefonema. “O cliente não quer sentir que o agente está empurrando algo enganoso ou que a ligação soe engessada, como os pacotes que se encontra em brochuras. Ele busca conhecimento de causa. Os viajantes que conheço procuram pessoas muito honestas para abordar todos os aspectos possíveis do itinerário proposto.”
*Fonte: Travel Weekly