TSA planeja unificar programas Global Entry e Pre Check
Global Entry exclui a necessidade de passar pelas filas de imigração, bastando passar o passaporte em um leitor digital; já programa TSA Pre Check torna desnecessário retirar laptops, líquidos, cintos e jaquetas da bagagem
Como meio de ampliar a segurança na entrada de visitantes no país, e ao mesmo tempo reduzir os custos para isso, a Administração de Segurança de Transporte (TSA) dos EUA está considerando unificar dois programas que agilizam a entrada de turistas nos aeroportos estadunidenses: o TSA Pre Check e o Global Entry, o segundo conduzido pela Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP).
Em um discurso diante de parte da indústria aeroportuária norte-americana, o administrador da TSA, David Pekoske, afirmou que a fusão do programa Pre Check da TSA com os programas Global Entry da Alfândega do país agilizaria o gerenciamento de ambas as operações; além disso, uma melhor integração entre as duas “possivelmente aumentaria a segurança” nos aeroportos, defendeu Pekoske.
Segundo ele, são cerca de 12 milhões de cadastrados nos dois programas
COMO FUNCIONAM
Ambos os programas identificam viajantes "confiáveis" na chegada ao aeroporto, facilitando e agilizando a entrada de quem viaja com frequência aos Estados Unidos. Para se habilitar em ambos, é realizada uma entrevista de checagem de antecedentes criminais do passageiro, concedidos voluntariamente.
O TSA Pre Check envolve um cadastramento prévio pelas autoridades e visa agilizar a triagem deseus membros, tornando desnecessária a retirada de itens como calçados, laptops, líquidos, cintos e jaquetas da bagagem. Uma taxa de US$ 85 é cobrada a cada cinco anos para ser apto ao procedimento.
Já o Global Entry exclui a necessidade de passar pelas filas de imigração, bastando ao passageiro passar o passaporte em um leitor eletrônico ao desembarcar nos EUA. Entre outros benefícios, que saem ao custo de US$ 100 em um pagamento único, o programa evita a formação de grandes conglomerados de pessoas para passar nas inspeções de segurança.
Brasileiros, inclusive, fazem parte do programa Global Entry desde 2015.
FUSÃO É POSSÍVEL
Em seu discurso, Pekoske afirmou que ele e o comissário em exercício no CBP, Kevin McAleenan, estão dando uma "boa e dura analisada" na possibilidade de fusão dos dois programas.
Para o administrador da TSA, tal integração pode permitir que as duas agências aumentem o número de inscrições no programa. Há a possibilidade ainda de uma unificação das tecnologias já existentes em ambos, além de um investimento conjunto em novas soluções tecnológicas para melhorar o serviço; um exemplo é o uso compartilhado do reconhecimento facial, atualmente em fase de testes no Global Entry.
SONHO É ELIMINAR FILAS DE INSPEÇÃO
Um sonho antigo de David Pekoske, que assumiu em agosto a administração da TSA, é eliminar completamente as filas de inspeção nos aeroportos.
Em uma conferência internacional em Washington, concedida em outubro, Pekoske prometeu tentar desvendar uma nova forma de inspecionar passageiros nos pontos de controle e checagem aeroportuária, visando melhorar a segurança nas áreas públicas antes da inspeção em si, locais onde geralmente se formam grandes filas e amontoados de pessoas. Segundo ele, um novo modelo poderia prevenir melhor o risco de atentados terroristas, por exemplo.
"Se conseguirmos fundos para investimentos em infraestrutura, inclusive para poder mudar o layout em alguns aeroportos ou mesmo construir novos terminais, será que não poderíamos desenvolver um sistema de segurança de aeroporto que não se baseia em pontos de controle, por exemplo, mas sim em segurança contínua?", foi o questionamento feito pelo administrador da TSA na época.
Um passo neste sentido pode ser dado na criação de um procedimento integrado e mais completo na admissão de turistas nos EUA, unindo, no caso, o Global Entry da Alfândega ao Precheck da TSA.
Em um discurso diante de parte da indústria aeroportuária norte-americana, o administrador da TSA, David Pekoske, afirmou que a fusão do programa Pre Check da TSA com os programas Global Entry da Alfândega do país agilizaria o gerenciamento de ambas as operações; além disso, uma melhor integração entre as duas “possivelmente aumentaria a segurança” nos aeroportos, defendeu Pekoske.
Segundo ele, são cerca de 12 milhões de cadastrados nos dois programas
COMO FUNCIONAM
Ambos os programas identificam viajantes "confiáveis" na chegada ao aeroporto, facilitando e agilizando a entrada de quem viaja com frequência aos Estados Unidos. Para se habilitar em ambos, é realizada uma entrevista de checagem de antecedentes criminais do passageiro, concedidos voluntariamente.
O TSA Pre Check envolve um cadastramento prévio pelas autoridades e visa agilizar a triagem deseus membros, tornando desnecessária a retirada de itens como calçados, laptops, líquidos, cintos e jaquetas da bagagem. Uma taxa de US$ 85 é cobrada a cada cinco anos para ser apto ao procedimento.
Já o Global Entry exclui a necessidade de passar pelas filas de imigração, bastando ao passageiro passar o passaporte em um leitor eletrônico ao desembarcar nos EUA. Entre outros benefícios, que saem ao custo de US$ 100 em um pagamento único, o programa evita a formação de grandes conglomerados de pessoas para passar nas inspeções de segurança.
Brasileiros, inclusive, fazem parte do programa Global Entry desde 2015.
FUSÃO É POSSÍVEL
Em seu discurso, Pekoske afirmou que ele e o comissário em exercício no CBP, Kevin McAleenan, estão dando uma "boa e dura analisada" na possibilidade de fusão dos dois programas.
Para o administrador da TSA, tal integração pode permitir que as duas agências aumentem o número de inscrições no programa. Há a possibilidade ainda de uma unificação das tecnologias já existentes em ambos, além de um investimento conjunto em novas soluções tecnológicas para melhorar o serviço; um exemplo é o uso compartilhado do reconhecimento facial, atualmente em fase de testes no Global Entry.
SONHO É ELIMINAR FILAS DE INSPEÇÃO
Um sonho antigo de David Pekoske, que assumiu em agosto a administração da TSA, é eliminar completamente as filas de inspeção nos aeroportos.
Em uma conferência internacional em Washington, concedida em outubro, Pekoske prometeu tentar desvendar uma nova forma de inspecionar passageiros nos pontos de controle e checagem aeroportuária, visando melhorar a segurança nas áreas públicas antes da inspeção em si, locais onde geralmente se formam grandes filas e amontoados de pessoas. Segundo ele, um novo modelo poderia prevenir melhor o risco de atentados terroristas, por exemplo.
"Se conseguirmos fundos para investimentos em infraestrutura, inclusive para poder mudar o layout em alguns aeroportos ou mesmo construir novos terminais, será que não poderíamos desenvolver um sistema de segurança de aeroporto que não se baseia em pontos de controle, por exemplo, mas sim em segurança contínua?", foi o questionamento feito pelo administrador da TSA na época.
Um passo neste sentido pode ser dado na criação de um procedimento integrado e mais completo na admissão de turistas nos EUA, unindo, no caso, o Global Entry da Alfândega ao Precheck da TSA.
*Fonte: Travel Market Report