CNC reduz de 5,2% para 4,9% projeção de vendas em 2019
Se confirmado, o ritmo de expansão do volume de vendas do varejo ficaria abaixo da taxa verificada no ano passado
O recuo de 3,4% no volume de vendas do varejo em março, comparado com igual mês do ano passado, divulgado nesta quinta-feira (09) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), levou a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) a revisar de +5,2% para +4,9% sua projeção de crescimento do volume de vendas para o varejo ampliado este ano. Se confirmado, o ritmo de expansão do volume de vendas do varejo ficaria abaixo da taxa verificada no ano passado (+5,0%).
A CNC destaca que o resultado negativo de -3,4% nas vendas, na comparação anual, é o pior resultado nos comparativos anuais desde fevereiro de 2017 (-4,8%), e pode ser parcialmente atribuído ao efeito calendário, na medida em que o Carnaval – que neste ano caiu em março e não em fevereiro como no ano passado – reduziu o número de dias úteis para o varejo. Entretanto, o travamento do mercado de trabalho segue se colocando como um empecilho à retomada de ritmo das vendas.
“O nível recorde de subutilização da força de trabalho, com aumento da informalidade, tem evidenciado a atual fraqueza da atividade econômica em geral”, aponta José Roberto Tadros, presidente da Confederação.
O economista-chefe da CNC, Fabio Bentes, explica que, levando-se em conta o avanço das taxas de juros ao consumidor nos últimos quatro meses e a inflação mais elevada para um primeiro trimestre dos últimos três anos, o desempenho do varejo brasileiro não poderia ter sido significativamente positivo.
A CNC destaca que o resultado negativo de -3,4% nas vendas, na comparação anual, é o pior resultado nos comparativos anuais desde fevereiro de 2017 (-4,8%), e pode ser parcialmente atribuído ao efeito calendário, na medida em que o Carnaval – que neste ano caiu em março e não em fevereiro como no ano passado – reduziu o número de dias úteis para o varejo. Entretanto, o travamento do mercado de trabalho segue se colocando como um empecilho à retomada de ritmo das vendas.
“O nível recorde de subutilização da força de trabalho, com aumento da informalidade, tem evidenciado a atual fraqueza da atividade econômica em geral”, aponta José Roberto Tadros, presidente da Confederação.
O economista-chefe da CNC, Fabio Bentes, explica que, levando-se em conta o avanço das taxas de juros ao consumidor nos últimos quatro meses e a inflação mais elevada para um primeiro trimestre dos últimos três anos, o desempenho do varejo brasileiro não poderia ter sido significativamente positivo.