Chineses buscam investir em viagens mais personalizadas
Eles são mais ricos em dinheiro e pobres em tempo
Os turistas chineses mais aventureiros e com maior poder aquisitivo têm evitado pacotes regulares e exigindo passeios personalizados. Dentre as novas demandas, os viajantes têm incluído visitas a locações de filmes, restaurantes com estrelas Michelin, além de locais antigos e fora do comum e eventos esportivos prestigiados.
De acordo com uma pesquisa feita em conjunto com a Foward Keys e a China Outbound Tourism Research Institute (COTRI), a demanda por viagens personalizadas mostrou um crescimento de 300% em 2017 e, neste ano, existem atualmente mais de 120 mil novos pedidos por mês, representando uma participação de mercado de quase 15%.
“Esses turistas, porém, podem ter dificuldade de organizarem a viagem e emitirem vistos e bilhetes aéreos”, explica o fundador da COTRI, Wolfgang Georg Arlt. “A diferença de horário, e as diversas formas de comunicação, podem apresentar complicações para os viajantes que estão fazendo seus próprios ‘arranjos’. Consequentemente, há uma forte demanda por profissionais de viagens para fornecer serviços de viagens extensivos”, salienta.
Os dados do levantamento ainda apontam que a preferência dos viajantes está por destinos da Ásia-Pacífico, África e Oriente Médio e Europa, com altas de 19,1%, 15,6% e 10,5%, respectivamente. Entretanto, o continente americano apresentou uma queda de 3,3%.
PERFIL
Os novos viajantes chineses tendem a ser mais jovens do que a média, sendo eles “mais ricos em dinheiro e pobres em tempo”. Eles estão preparados para pagar mais do que a média dos turistas pela chance, por exemplo, de ficar hospedado em um iglu na Finlândia ou pedir em casamento ao seu parceiro em frente à Torre Eiffel.
De acordo com o provedor chinês de serviços de viagem, o Ctrip, atualmente os turistas chineses costumam gastar individualmente US$ 400 por dia — e a tendência é aumentar.
De acordo com uma pesquisa feita em conjunto com a Foward Keys e a China Outbound Tourism Research Institute (COTRI), a demanda por viagens personalizadas mostrou um crescimento de 300% em 2017 e, neste ano, existem atualmente mais de 120 mil novos pedidos por mês, representando uma participação de mercado de quase 15%.
“Esses turistas, porém, podem ter dificuldade de organizarem a viagem e emitirem vistos e bilhetes aéreos”, explica o fundador da COTRI, Wolfgang Georg Arlt. “A diferença de horário, e as diversas formas de comunicação, podem apresentar complicações para os viajantes que estão fazendo seus próprios ‘arranjos’. Consequentemente, há uma forte demanda por profissionais de viagens para fornecer serviços de viagens extensivos”, salienta.
Os dados do levantamento ainda apontam que a preferência dos viajantes está por destinos da Ásia-Pacífico, África e Oriente Médio e Europa, com altas de 19,1%, 15,6% e 10,5%, respectivamente. Entretanto, o continente americano apresentou uma queda de 3,3%.
PERFIL
Os novos viajantes chineses tendem a ser mais jovens do que a média, sendo eles “mais ricos em dinheiro e pobres em tempo”. Eles estão preparados para pagar mais do que a média dos turistas pela chance, por exemplo, de ficar hospedado em um iglu na Finlândia ou pedir em casamento ao seu parceiro em frente à Torre Eiffel.
De acordo com o provedor chinês de serviços de viagem, o Ctrip, atualmente os turistas chineses costumam gastar individualmente US$ 400 por dia — e a tendência é aumentar.