Timeshare perde espaço para modelos mais modernos
69% dos participantes de programas de tempo compartilhado acreditam que o conceito é decadente
Um estudo realizado pela International Society of Hospitality Consultants revelou que, apesar dos grandes números em termos de unidades e vendas (cerca de US$ 14 bilhões em todo o mundo), 69% dos participantes de programas de hospedagens por tempo compartilhado acreditam que a modalidade está morrendo. Segundo eles, o setor não se adaptou às formas modernas de economia compartilhada, como a promovida pelo Airbnb, por exemplo.
“Por que um consumidor iria querer ficar preso em um sistema particular enquanto tudo é mais fácil de ser resolvido por outros sistemas disponíveis como o Airbnb ou Home Away?”, argumentou o proprietário da consultoria Berins & Co, David Berins.
De acordo com a pesquisa, duas questões significativas não foram levadas em consideração pelos players mais tradicionais desse mercado para competir com o crescimento e a influência de players mais novos, voltados majoritariamente para o consumidor na internet: a flexibilidade e as experiências únicas.
“Enquanto o modelo ainda é bastante popular entre os baby boomers, ao mesmo tempo sofre para concretizar vendas para a geração formada pelos millennials. Esse grupo mais jovem prefere gastar seu dinheiro em experiências únicas e autênticas, sem ficar preso a compromissos pré-estabelecidos. O timeshare oferece exatamente o oposto dessa mentalidade", comentou o CEO do Majestic Hospitality Group, Christopher Henry.
Segundo o Timeshare Consumer Guide, existem cerca de 20 milhões de domicílios ao redor do planeta que funcionam por meio do conceito de tempo compartilhado. O Airbnb, que nasceu há cerca de dez anos, já tem quatro milhões em 190 países (mais que as cinco maiores redes hoteleiras do mundo juntas).
“Por que um consumidor iria querer ficar preso em um sistema particular enquanto tudo é mais fácil de ser resolvido por outros sistemas disponíveis como o Airbnb ou Home Away?”, argumentou o proprietário da consultoria Berins & Co, David Berins.
De acordo com a pesquisa, duas questões significativas não foram levadas em consideração pelos players mais tradicionais desse mercado para competir com o crescimento e a influência de players mais novos, voltados majoritariamente para o consumidor na internet: a flexibilidade e as experiências únicas.
“Enquanto o modelo ainda é bastante popular entre os baby boomers, ao mesmo tempo sofre para concretizar vendas para a geração formada pelos millennials. Esse grupo mais jovem prefere gastar seu dinheiro em experiências únicas e autênticas, sem ficar preso a compromissos pré-estabelecidos. O timeshare oferece exatamente o oposto dessa mentalidade", comentou o CEO do Majestic Hospitality Group, Christopher Henry.
Segundo o Timeshare Consumer Guide, existem cerca de 20 milhões de domicílios ao redor do planeta que funcionam por meio do conceito de tempo compartilhado. O Airbnb, que nasceu há cerca de dez anos, já tem quatro milhões em 190 países (mais que as cinco maiores redes hoteleiras do mundo juntas).
*Fonte: Phocuswire