Victor Fernandes   |   16/08/2021 12:50
Atualizada em 16/08/2021 12:51

Grupo Tui pede afrouxamento das restrições para evitar mais perdas

O Grupo Tui reportou um prejuízo de 670 milhões de euros no terceiro trimestre do ano

Wikipedia
Um dos principais nomes do Turismo global, o Grupo Tui reportou um prejuízo de 670 milhões de euros no último trimestre. No entanto, a empresa retomou as atividades comerciais em todos os mercados europeus, com fluxo de caixa positivo no período. De acordo com o presidente-executivo da Tui, Fritz Joussen, a empresa tem muito sucesso em países que já afrouxaram as restrições, e que com a vacinação, outros governos devem caminhar na mesma direção. As informações são do portal Breaking Travel News.

“A demanda do cliente e o ritmo das reservas permanecem altos assim que as restrições regionais de viagens são retiradas. Com um milhão e meio de reservas adicionais desde maio e um total de mais de quatro milhões de reservas para o negócio de verão, os números são encorajadores. Especialmente na Alemanha e nos mercados da Europa continental, os números atuais das reservas mostram uma alta demanda reprimida", afirmou Joussen.

O executivo também pediu um maior afrouxamento das restrições às viagens para acelerar a retomada. “Nos países em que os governos devolvem a liberdade empresarial, temos muito sucesso, já onde os estados intervêm e restringem a liberdade empresarial, essas intervenções impactam as reservas. Na Europa, as ofertas de vacinação estão disponíveis para todos que desejam ser vacinados, a progressão da doença grave não aumenta visivelmente e os sistemas de saúde não estão sobrecarregados em nenhum lugar da Europa”, explicou.

Para Joussen, as campanhas de vacinação já demonstraram grande sucesso na Europa. "A vacinação protege - as pessoas vacinadas estão protegidas e não representam mais um risco significativo para outras pessoas. Aqueles que não estão ou quase não estão em risco agora devem ter suas liberdades totalmente restauradas. Isso é especialmente verdadeiro para crianças e jovens, para os quais a vacinação não é obrigatória. Ser vacinado ou não é e continua sendo uma decisão pessoal. No entanto, não deve ser permitido a alguns poucos definir permanentemente o ritmo e restringir a vida cotidiana da maioria”, completou.

Joussen acrescentou que espera que os grandes números do verão fiquem mais claros nos resultados do quarto trimestre.

Quer receber notícias como essa, além das mais lidas da semana e a Revista PANROTAS gratuitamente?
Entre em nosso grupo de WhatsApp.

Tópicos relacionados