Quais as regras para uma relação ética e transparente com fornecedores?
Debate com representantes de companhias aéreas aconteceu no evento BCD Elite Partners
Durante o BCD Elite Partners, evento realizado pela BCD Travel em São Paulo, reunindo clientes e parceiros, foi realizado um painel sobre governança e transparência nos programas de viagens. O debate foi mediado pela diretora executiva da Alagev, Luana Nogueira, que perguntou aos fornecedores participantes o que eles consideram uma negociação justa.
Para a diretora de Vendas e Marketing da Latam Brasil, Aline Mafra, são três os fatores que tornam uma negociação justa:
- “O primeiro é cumprir as regras e executar o que foi combinado, e isso vai além do contrato, considerando que os acordos são feitos no olho no olho também.
- O segundo fator é o diálogo. É preciso haver sinergia entre as duas empresas que estão negociando, para entender quais são os projetos de cada uma e o que ambas têm no radar. O diálogo incremente valor na negociação.
- E o terceiro fator é o respeito. A aviação é uma cadeia complexa, com muito nó, e há muitos motivos para acontecerem relações difíceis nela, por isso é importante saber lidar com as adversidades por meio do respeito e do diálogo”.
Os pontos destacados por Aline foram apoiados pelo gerente de Vendas da Delta no Brasil, Danillo Barbizan, e pelo executivo de Vendas da Lufthansa, João Pin.
“É preciso analisar: estamos entregando o que combinamos? É fundamental garantir que o combinado está sendo entregue, por isso são importantes as reuniões para falar sobre o contrato, a viagem, a experiência, Esses encontros podem trazer insights que estão escapando”, complementa Barbizan.
Danillo Barbizan
“No contexto da negociação, é importante entender não somente a parte financeira, mas também as necessidades da empresa e do passageiro final”, afirma Pin.