"5% devem ser entendidos como investimento", diz Freixo sobre repasse
Segundo o presidente da Embratur, comércio e serviço são atividades que ganham com o Turismo
Em uma reunião de trabalho entre Embratur e o Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo (Fornatur), realizada nesta sexta-feira (12), na sede da agência, em Brasília, além de debater os planos em conjunto para atrair turistas estrangeiros ao Brasil, também foi discutida a medida que destina 5% do orçamento do Sesc e Senac para a a promoção internacional do Turismo.
Marcelo Freixo pontuou aos secretários e dirigentes estaduais que trata-se de um recurso essencial para o planejamento de ações da Embratur para os anos seguintes, esclareceu que a proposta surgiu após estudo elaborado na Fundação Getúlio Vargas (FGV) e incentivou os representantes estaduais a levarem os dados e estabeleceram o debate com os senadores de suas regiões.
“A gente precisa trazer o debate do Turismo para um modelo de desenvolvimento. Por que o Sesc e o Senac? Porque não há possibilidade de um turista vir para o Brasil e não consumir num restaurante, não se hospedar num hotel, não pegar um táxi ou Uber, não comprar um artesanato. O comércio e o serviço são atividades que ganham com o Turismo, há um retorno. Esses 5% devem ser entendidos como investimento”, reforçou Freixo.
O presidente do Fornatur, Fabrício Amaral, reforçou a necessidade de aprovação da MP, ressaltando que não afetaria as ações do Sesc e do Senac. “Sou advogado, sou empresário, contribuo para o sistema, tenho grandes amigos empresários e sou a favor dessa medida. Nada contra a Fecomércio, pelo amor de Deus, mas o diálogo tem de existir”, afirmou.
“A Embratur está de portas abertas para que a gente possa dialogar e produzir juntos. O Turismo não começa e não termina com o turista, é uma cadeia imensa de trabalhadores em todo o País. Temos o desafio de dimensionar qual é o papel e qual é o desafio do Turismo no modelo econômico de desenvolvimento que o século XXI exige da gente. O Turismo é um instrumento fundamental para a qualidade de vida e modelo de vida que teremos em todos os estados desse País”, afirmou o presidente da Embratur, Marcelo Freixo.
O secretário de Turismo de Goiás e atual presidente do Fornatur, Fabrício Amaral, ressaltou a abrangência do setor. “É muito ruim tratar o Turismo da forma como tem sido tratado. Me incomoda demais os números que temos, a distribuição de riqueza muito singular e não conseguir colocar isso na cabeça dos governantes. No cenário macroeconômico do ano passado, quem salvou o Brasil foi o serviço e o Turismo. Precisamos internalizar isso”, disse.
Os secretários estaduais de Turismo puderam contribuir com sugestões e apresentar demandas específicas de cada região. “Falar de turismo é falar de maneira coletiva. Essa aproximação e esse diálogo aberto com a Embratur é muito importante para potencializar as nossas regiões. Precisamos dessa parceria e desse fluxo de informação maior”, afirmou o secretário de Turismo do Espírito Santo, Weverson Meireles.
No período da tarde, a equipe de especialistas da Embratur e os representantes estaduais de turismo puderam interagir de maneira mais direta. Ações em parceria foram debatidas, tendo como ponto de partida os resultados de pesquisas realizadas pela Embratur, que apontam as necessidades mais urgentes de investimento em qualificação profissional dos trabalhadores do turismo, de acordo com a potencialidade de cada município e o perfil do turista.
Marcelo Freixo pontuou aos secretários e dirigentes estaduais que trata-se de um recurso essencial para o planejamento de ações da Embratur para os anos seguintes, esclareceu que a proposta surgiu após estudo elaborado na Fundação Getúlio Vargas (FGV) e incentivou os representantes estaduais a levarem os dados e estabeleceram o debate com os senadores de suas regiões.
“A gente precisa trazer o debate do Turismo para um modelo de desenvolvimento. Por que o Sesc e o Senac? Porque não há possibilidade de um turista vir para o Brasil e não consumir num restaurante, não se hospedar num hotel, não pegar um táxi ou Uber, não comprar um artesanato. O comércio e o serviço são atividades que ganham com o Turismo, há um retorno. Esses 5% devem ser entendidos como investimento”, reforçou Freixo.
O presidente do Fornatur, Fabrício Amaral, reforçou a necessidade de aprovação da MP, ressaltando que não afetaria as ações do Sesc e do Senac. “Sou advogado, sou empresário, contribuo para o sistema, tenho grandes amigos empresários e sou a favor dessa medida. Nada contra a Fecomércio, pelo amor de Deus, mas o diálogo tem de existir”, afirmou.
PROMOÇÃO INTERNACIONAL
Impulsionar a promoção do Brasil no Exterior por meio de ações conjuntas, atraindo cada vez mais estrangeiros para os destinos nacionais. Esse é o objetivo de traçar um planejamento coordenado de atração de turistas de fora do País.“A Embratur está de portas abertas para que a gente possa dialogar e produzir juntos. O Turismo não começa e não termina com o turista, é uma cadeia imensa de trabalhadores em todo o País. Temos o desafio de dimensionar qual é o papel e qual é o desafio do Turismo no modelo econômico de desenvolvimento que o século XXI exige da gente. O Turismo é um instrumento fundamental para a qualidade de vida e modelo de vida que teremos em todos os estados desse País”, afirmou o presidente da Embratur, Marcelo Freixo.
O secretário de Turismo de Goiás e atual presidente do Fornatur, Fabrício Amaral, ressaltou a abrangência do setor. “É muito ruim tratar o Turismo da forma como tem sido tratado. Me incomoda demais os números que temos, a distribuição de riqueza muito singular e não conseguir colocar isso na cabeça dos governantes. No cenário macroeconômico do ano passado, quem salvou o Brasil foi o serviço e o Turismo. Precisamos internalizar isso”, disse.
Planos de trabalho
A equipe de gerentes e técnicos da Embratur também participou do encontro para apresentar os planos de trabalho da agência, com temas voltados à promoção, sustentabilidade e inovação. O diretor de Gestão e Inovação, Roberto Gevaerd, esclareceu aos secretários e dirigentes o orçamento previsto para a promoção do País no exterior em 2023. Já a diretora de Marketing Internacional, Negócios e Sustentabilidade, Jaqueline Gil, apresentou as diretrizes da atual gestão, abordando os mercados emissores prioritários e as estratégias para atrair esses turistas.Os secretários estaduais de Turismo puderam contribuir com sugestões e apresentar demandas específicas de cada região. “Falar de turismo é falar de maneira coletiva. Essa aproximação e esse diálogo aberto com a Embratur é muito importante para potencializar as nossas regiões. Precisamos dessa parceria e desse fluxo de informação maior”, afirmou o secretário de Turismo do Espírito Santo, Weverson Meireles.
No período da tarde, a equipe de especialistas da Embratur e os representantes estaduais de turismo puderam interagir de maneira mais direta. Ações em parceria foram debatidas, tendo como ponto de partida os resultados de pesquisas realizadas pela Embratur, que apontam as necessidades mais urgentes de investimento em qualificação profissional dos trabalhadores do turismo, de acordo com a potencialidade de cada município e o perfil do turista.