Abear e setor de Turismo discutem volta da exigência de visto
Revisão da necessidade para norte-americanos, australianos, japoneses e canadenses está em pauta
O presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, destacou ontem (12) em Audiência Pública na Câmara a importância da revisão da exigência de vistos para turistas norte-americanos, australianos, japoneses e canadenses que visitam o Brasil. A audiência, promovida pela Comissão de Turismo (CTUR), contou com a participação de entidades do Turismo, Ministérios do Turismo e das Relações Exteriores e foi presidida pelo deputado federal Bibo Nunes (PL/RS). O Governo Federal anunciou para outubro de 2023 a volta da exigência dos vistos para as quatro nacionalidades.
“Essa medida só tende a prejudicar o Turismo, que foi altamente afetado pela pandemia de covid-19. Agora a volta da exigência será mais um agravante para o setor que ainda está se recuperando”, disse Nunes durante a fala de abertura, lembrando que o visto deixou de ser obrigatório para esses países em 2019.
“Temos mais de 80 países que exigem visto hoje. Eu entendo o sentido da reciprocidade, mas esse é um conceito ultrapassado”, disse o presidente da Abear em sua fala de abertura. “Apesar de ser um processo simples [da emissão do visto], isso tem custo. Espero que o Itamaraty reveja esta posição”, completou Sanovicz, destacando que essa medida pode afetar ainda mais um setor como o aéreo, que já lida com uma alta carga tributária, conta com um dos combustíveis de aviação (QAV) mais caros do mundo e enfrenta altos valores no arrendamento de aeronaves devido ao câmbio do dólar.
Discursaram também na audiência representantes do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo (Fornatur), do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (Fohb), da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Clia Brasil), da Associação Nacional de Secretários e Dirigentes de Turismo (Anseditur) e da Associação Brasileira de Turismo Receptivo Internacional (Bito), que demonstraram preocupação com o retorno da exigência de vistos.
A audiência foi acompanhada também pela diretora de Relações Institucionais da Abear, Jurema Monteiro, e pelo diretor de relações externas da Iata no Brasil, Marcelo Pedroso, além do deputado federal e presidente da CTUR, Romero Rodrigues (PSC/PB), do deputado federal Ricardo Abrão (União/RJ), entre outros parlamentares.
“Essa medida só tende a prejudicar o Turismo, que foi altamente afetado pela pandemia de covid-19. Agora a volta da exigência será mais um agravante para o setor que ainda está se recuperando”, disse Nunes durante a fala de abertura, lembrando que o visto deixou de ser obrigatório para esses países em 2019.
“Temos mais de 80 países que exigem visto hoje. Eu entendo o sentido da reciprocidade, mas esse é um conceito ultrapassado”, disse o presidente da Abear em sua fala de abertura. “Apesar de ser um processo simples [da emissão do visto], isso tem custo. Espero que o Itamaraty reveja esta posição”, completou Sanovicz, destacando que essa medida pode afetar ainda mais um setor como o aéreo, que já lida com uma alta carga tributária, conta com um dos combustíveis de aviação (QAV) mais caros do mundo e enfrenta altos valores no arrendamento de aeronaves devido ao câmbio do dólar.
Discursaram também na audiência representantes do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo (Fornatur), do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (Fohb), da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Clia Brasil), da Associação Nacional de Secretários e Dirigentes de Turismo (Anseditur) e da Associação Brasileira de Turismo Receptivo Internacional (Bito), que demonstraram preocupação com o retorno da exigência de vistos.
A audiência foi acompanhada também pela diretora de Relações Institucionais da Abear, Jurema Monteiro, e pelo diretor de relações externas da Iata no Brasil, Marcelo Pedroso, além do deputado federal e presidente da CTUR, Romero Rodrigues (PSC/PB), do deputado federal Ricardo Abrão (União/RJ), entre outros parlamentares.