Cinco Estados terão 90 dos 108 hotéis projetados pelo Fohb
Interiorização é uma das características dos projetos hoteleiros até 2027
Com números um pouco menores que os da edição anterior, o Panorama da Hotelaria Brasileira de 2023, produzido pelo Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (Fohb), mostra que o País deve ganhar mais 108 hotéis até 2027. Juntos, os hotéis somam quase 18 mil apartamentos e R$ 5,7 bilhões em investimentos, incluindo os valores da construção e dos terrenos. Na edição anterior do estudo, a expectativa era de 124 hotéis. Deles, 16 foram cancelados e 20 entraram em operação. “Sobre o saldo restante de 88 empreendimentos, somam-se 20 novos contratos assinados até fevereiro de 2023”, explica o estudo, constatando que a oferta atual de projetos em andamento de 108 hotéis.
Segundo o estudo, a queda de 12,9% na construção de novos hotéis é reflexo do descompasso entre o aumento das tarifas hoteleiras e o custo de construção, além das dificuldades para alternativas de funding aos projetos, por conta do alto patamar da Selic. Os projetos em andamento estão espalhados por 93 cidades, sendo que 90 deles estão concentrados em cinco Estados: São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais e Pernambuco.
Com exceção da capital paulista, outras capitais quase não aparecem nos investimentos das redes hoteleiras até 2027. Em São Paulo, há 14 hotéis projetados, totalizando pouco mais de três mil apartamentos. Desses, 780 devem ser entregues ainda neste ano; 1.321 em 2024; e os demais em 2025 e 2026. Brasília, Belo Horizonte, Manaus e Recife também ganharão novos hotéis entre este e o próximo ano, mas capitais como o Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Salvador e Fortaleza não têm previsão de novos empreendimentos de redes hoteleiras, segundo o Fohb.
Na comparação com a edição anterior do Panorama da Hotelaria, o estudo divulgado no mês passado mostra aumento da oferta em cidades com até 100 mil habitantes, que terão 18% dos projetos anunciados. As cidades com mais de um milhão de moradores ainda lideram a oferta de novos hotéis, respondendo por 29% deles. Em segundo lugar, aparecem as cidades com entre 100 mil e 300 mil moradores, com 23% dos empreendimentos. Cidades menores, com até 50 mil habitantes, têm 17% da oferta projetada.
No maior mercado nacional, a capital paulista, os hotéis fecharam 2022 com RevPar 139% superior à de 2021, mas ainda 9,7% abaixo de 2019. A ocupação média na capital paulista foi de 61%, com diária média de R$ 393. O Rio de Janeiro teve a melhor ocupação média entre as capitais analisadas, chegando a 67%, com diária média de 322. Com ocupação média de 56% no ano passado, a hotelaria de Belo Horizonte teve o pior índice entre as dez capitais analisadas no estudo, que inclui ainda Curitiba, Porto Alegre, Salvador, Fortaleza e Brasília.
Segundo o estudo, a queda de 12,9% na construção de novos hotéis é reflexo do descompasso entre o aumento das tarifas hoteleiras e o custo de construção, além das dificuldades para alternativas de funding aos projetos, por conta do alto patamar da Selic. Os projetos em andamento estão espalhados por 93 cidades, sendo que 90 deles estão concentrados em cinco Estados: São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais e Pernambuco.
Com exceção da capital paulista, outras capitais quase não aparecem nos investimentos das redes hoteleiras até 2027. Em São Paulo, há 14 hotéis projetados, totalizando pouco mais de três mil apartamentos. Desses, 780 devem ser entregues ainda neste ano; 1.321 em 2024; e os demais em 2025 e 2026. Brasília, Belo Horizonte, Manaus e Recife também ganharão novos hotéis entre este e o próximo ano, mas capitais como o Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Salvador e Fortaleza não têm previsão de novos empreendimentos de redes hoteleiras, segundo o Fohb.
Interiorização da oferta
Com apenas 27% dos projetos tendo capitais como localização, a edição 2023 do Panorama da Hotelaria mostra a interiorização dos novos empreendimentos, endereço de 68% deles. Apenas 5% estarão localizados em regiões metropolitanas. O Estado de São Paulo tem 44 dos 108 projetos, respondendo por mais de 7,5 mil novos apartamentos. Em segundo lugar, aparece o Rio Grande do Sul, com 11 novos hotéis e 1,7 mil quartos, seguido por Santa Catarina, com 14 hotéis, de menor porte, totalizando 1,6 mil apartamentos. A lista segue com Minas Gerais, dona de 11 projetos e 1,3 mil unidades habitacionais, e Pernambuco, com dez novos hotéis e 1,2 mil apartamentos.Na comparação com a edição anterior do Panorama da Hotelaria, o estudo divulgado no mês passado mostra aumento da oferta em cidades com até 100 mil habitantes, que terão 18% dos projetos anunciados. As cidades com mais de um milhão de moradores ainda lideram a oferta de novos hotéis, respondendo por 29% deles. Em segundo lugar, aparecem as cidades com entre 100 mil e 300 mil moradores, com 23% dos empreendimentos. Cidades menores, com até 50 mil habitantes, têm 17% da oferta projetada.
Recuperação de índices operacionais
O Panorama da Hotelaria mostra ainda a quase recuperação do RevPar (receita por quarto disponível) em relação aos índices de 2019, antes da pandemia. Das dez capitais analisadas, três já recuperaram: Rio de Janeiro, Manaus e Recife.No maior mercado nacional, a capital paulista, os hotéis fecharam 2022 com RevPar 139% superior à de 2021, mas ainda 9,7% abaixo de 2019. A ocupação média na capital paulista foi de 61%, com diária média de R$ 393. O Rio de Janeiro teve a melhor ocupação média entre as capitais analisadas, chegando a 67%, com diária média de 322. Com ocupação média de 56% no ano passado, a hotelaria de Belo Horizonte teve o pior índice entre as dez capitais analisadas no estudo, que inclui ainda Curitiba, Porto Alegre, Salvador, Fortaleza e Brasília.