Orçamento de promoção da Embratur chega a US$ 20 milhões em 2022
Alvo de momento da agência é alcançar 6 milhões de viajantes internacionais que o País tinha pré-pandemia
A promoção do Brasil no Exterior, via Embratur (Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo), tem para este ano um índice recorde de verba para investimentos. De janeiro a dezembro, a agência pode contar com US$ 20 milhões (aproximadamente R$ 100 milhões) destinados a formular ações e projetos que divulguem as atrações nacionais fora do País.
Parte desse orçamento, cerca de US$ 10 milhões, já foi empregada e o valor restante será investido até o final do ano em ações complementares às que já foram feitas até agora. Estados Unidos e América Latina foram os principais alvos dessas ações que, para serem realizadas, passaram por um crivo interno que avaliaram a efetividade e o potencial de cada uma delas.
"Temos contingenciado muito o valor disponível para investir. Tudo é feito no sentido de otimizar o orçamento", garantiu o presidente da Embratur, Silvio Nascimento. À frente da agência desde março, o executivo ressalta que, embora em nível recorde, o dinheiro em caixa para investimentos ainda fica muito abaixo do que outros países têm para o mesmo fim.
Ele cita o Turismo mexicano como parâmetro de comparação e lembra que as agências de promoção do México têm à disposição cerca de US$ 100 milhões anuais, o que acaba , segundo ele, fazendo diferença na atração de viajantes. "Somos um país com muito potencial e é difícil admitir que percamos em números total de visitantes para outros países que não tem nem parte da riqueza que temos como destino. Precisamos também melhorar o nível de investimentos", aponta.
O alvo de momento da Embratur e de seu presidente é alcançar os 6 milhões de viajantes internacionais que o País tinha antes da pandemia. A estimativa é que o índice seja alcançado já no ano que vem ou ainda em 2024. Essa meta é o primeiro passo, segundo Nascimento, para ultrapassar essa barreira histórica no curto prazo.
Para este ano, a estimativa é ter 4 milhões de visitantes internacionais, o que, conforme avaliação da equipe da agência, é um bom índice, se considerada a situação grave de pandemia, que ainda era uma realidade no começo do ano.
Para os países latinos, a Embratur focou principalmente na campanha "Uno, Dos, Tres, Brasil!", que destacava as muitas cidades de sol e praia que convidam o viajante internacional.
Outro iniciativa enfatizada foram os roadshows concluídos em junho. Essas reuniões passaram por destinos como Nova York, Chicago, Miami e Los Angeles, nos Estados Unidos, além de Toronto, no Canadá. Foram promovidas 524 capacitações, 1 mil rodadas de negócios entre o trade nacional e internacional e cerca de 7 mil contatos comerciais.
Na América do Sul, o roadshow passou por Argentina, Chile, Colômbia, Paraguai e Uruguai. Foram 648 capacitações, 900 rodas de negócios e 9,2 mil contatos comerciais de retorno.
"Para o segundo semestre a ideia é dobrar o esforço feito até aqui e participar de muitas outras feiras divulgando o Brasil para os principais mercados emissores", reforça o presidente.
Parte desse orçamento, cerca de US$ 10 milhões, já foi empregada e o valor restante será investido até o final do ano em ações complementares às que já foram feitas até agora. Estados Unidos e América Latina foram os principais alvos dessas ações que, para serem realizadas, passaram por um crivo interno que avaliaram a efetividade e o potencial de cada uma delas.
"Temos contingenciado muito o valor disponível para investir. Tudo é feito no sentido de otimizar o orçamento", garantiu o presidente da Embratur, Silvio Nascimento. À frente da agência desde março, o executivo ressalta que, embora em nível recorde, o dinheiro em caixa para investimentos ainda fica muito abaixo do que outros países têm para o mesmo fim.
Ele cita o Turismo mexicano como parâmetro de comparação e lembra que as agências de promoção do México têm à disposição cerca de US$ 100 milhões anuais, o que acaba , segundo ele, fazendo diferença na atração de viajantes. "Somos um país com muito potencial e é difícil admitir que percamos em números total de visitantes para outros países que não tem nem parte da riqueza que temos como destino. Precisamos também melhorar o nível de investimentos", aponta.
O alvo de momento da Embratur e de seu presidente é alcançar os 6 milhões de viajantes internacionais que o País tinha antes da pandemia. A estimativa é que o índice seja alcançado já no ano que vem ou ainda em 2024. Essa meta é o primeiro passo, segundo Nascimento, para ultrapassar essa barreira histórica no curto prazo.
Para este ano, a estimativa é ter 4 milhões de visitantes internacionais, o que, conforme avaliação da equipe da agência, é um bom índice, se considerada a situação grave de pandemia, que ainda era uma realidade no começo do ano.
O QUE FOI FEITO ESTE ANO
Além de falar sobre o orçamento, o presidente da Embratur resumiu ainda as principais ações realizadas ao longo do ano. As principais foram destinadas ao viajantes dos Estados Unidos, que ouviram falar do Brasil em propagandas via televisão, internet, telões em vias públicas e peças publicitárias. Entre fevereiro e março, as campanhas deram ênfase a não necessidade de vistos que estadunidenses têm para entrar no Brasil. Nos dois meses seguintes, abril e maio, foi a vez da campanha "Brazil Wow Experience", que destacava a diversidade de natureza do nosso país.Para os países latinos, a Embratur focou principalmente na campanha "Uno, Dos, Tres, Brasil!", que destacava as muitas cidades de sol e praia que convidam o viajante internacional.
Outro iniciativa enfatizada foram os roadshows concluídos em junho. Essas reuniões passaram por destinos como Nova York, Chicago, Miami e Los Angeles, nos Estados Unidos, além de Toronto, no Canadá. Foram promovidas 524 capacitações, 1 mil rodadas de negócios entre o trade nacional e internacional e cerca de 7 mil contatos comerciais.
Na América do Sul, o roadshow passou por Argentina, Chile, Colômbia, Paraguai e Uruguai. Foram 648 capacitações, 900 rodas de negócios e 9,2 mil contatos comerciais de retorno.
"Para o segundo semestre a ideia é dobrar o esforço feito até aqui e participar de muitas outras feiras divulgando o Brasil para os principais mercados emissores", reforça o presidente.