Ministro da Justiça se opõe a passaporte das vacinas para estrangeiros
Posição do ministro da Justiça contraria recomendação da Anvisa
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, afirmou ontem (25), em entrevista coletiva, que é contra a cobrança de certificado de vacinação covid-19 como forma de liberar a entrada de estrangeiros no Brasil. O posicionamento do ministro de Estado veio em resposta contrária à orientação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que publicou duas normas técnicas recomendando a exigência do comprovante vacinal para estrangeiros.
O ministro defendeu seu ponto de vista alegando que o imunizante não impede a transmissão da doença e por isso não seria necessário exigir o comprovante. Ele não fez nenhuma menção, no entanto, a já comprovada eficiência das vacinas em impedir que a doença se agrave em contaminados.
Torres e os ministros Ciro Nogueira (PP), da Casa Civil, e Marcelo Queiroga, da Saúde, são responsáveis por determinar as regras de controle de fronteiras durante a pandemia.
O chefe da pasta da Justiça acrescentou que a posição contrária à exigência do documento é uma opinião pessoal e que ainda não foi deliberada com os outros ministérios.
O ministro defendeu seu ponto de vista alegando que o imunizante não impede a transmissão da doença e por isso não seria necessário exigir o comprovante. Ele não fez nenhuma menção, no entanto, a já comprovada eficiência das vacinas em impedir que a doença se agrave em contaminados.
Torres e os ministros Ciro Nogueira (PP), da Casa Civil, e Marcelo Queiroga, da Saúde, são responsáveis por determinar as regras de controle de fronteiras durante a pandemia.
O chefe da pasta da Justiça acrescentou que a posição contrária à exigência do documento é uma opinião pessoal e que ainda não foi deliberada com os outros ministérios.