Visto eletrônico gera R$ 450 milhões em primeiro ano
Serviço está disponível para cidadãos australianos, americanos, canadenses e japoneses, que ganharão isenção a partir de junho
A economia brasileira foi beneficiada com o primeiro ano de funcionamento do visto eletrônico para cidadãos australianos, americanos, canadenses e japoneses. O aumento de 15,7% da entrada desses viajantes no território nacional resultou em uma injeção de R$ 450 milhões no País, segundo levantamento feito pelo Ministério do Turismo com base nos dados da Polícia Federal.
A estimativa da Pasta é que a isenção de visto, anunciada na última semana pelo governo federal, aumente ainda mais a presença destes turistas no Brasil. “Vemos esses dados com felicidade e otimismo de que estamos tomando as medidas certas para que todo o potencial turístico brasileiro, reconhecido em todo o mundo, seja efetivamente concretizado”, comenta o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio.
Em relação ao número total de estrangeiros no País, o ano de 2018 foi marcado pelo novo recorde, chegando a 6.621.376 milhões em relação aos 6.588.770 registrados em 2017. Deste total, 715.635 mil vieram dos países beneficiados com a isenção de visto que passa e valer em 17 de junho e que contavam, desde o ano passado, com a facilitação do visto eletrônico.
O Canadá foi o país que apresentou o maior crescimento, passando de 48.951 visitantes em 2017 para 71.160 em 2018, alta de 45,4%, seguido da Austrália com um incremento de 24,7%, um salto de 33.862 para 42.235. Também foi registrado aumento na estrada de turistas americanos (13,3%) saindo de 475.232 para 538.532 e também nos viajantes japoneses, de 60.342 para 63.708 (5,6%).
ALTA NAS BUSCAS
Menos de uma semana após o anúncio da isenção, o site internacional de viagens Kayak confirmou o impacto positivo da medida. Segundo levantamento, desde a divulgação da medida, australianos, canadenses, japoneses e norte-americanos reforçaram buscas por passagens aéreas para o País. A maior alta foi registrada na Austrália (36%), seguida de Estados Unidos (31%), Canadá (19%) e Japão (4%).