Fornatur entrega carta em prol do Turismo aos presidenciáveis
Documento traça um comparativo entre o impacto econômico do setor no Brasil e em outros países da América Latina
Depois da Abear e CNC terem entregue suas cartas com recomendações relacionadas ao setor turístico aos candidatos à Presidência da república, agora foi a vez da Fornatur fazer suas propostas para o segmento aos principais nomes que concorrem ao cargo político. De acordo com o presidente da organização, Leandro Garcia, está mais do que na hora do Turismo usar todo seu potencial em prol do País.
“Temos que encarar o Turismo verdadeiramente como um negócio. Bons negócios estão diretamente ligados ao potencial de crescimento averiguado, e não há país no mundo com potencial turístico maior que o Brasil. As pessoas querem cada vez mais experiências novas, muitas vezes relacionadas à natureza, e nós somos considerados o país líder em atrativos naturais, de acordo com o Fórum Econômico Mundial. Por outro lado, ocupamos apenas a 126ª no ranking de priorização do Turismo pelo governo. É uma discrepância absurda”, declarou o mandatário da Fornatur.
Distribuída em quatro eixos estratégicos (governança, infraestrutura, produtos e promoção), a proposta apresenta uma série de demandas e ações que possuem a finalidade de traçar um caminho para uma melhora substancial do setor, que não é tratado com o devido respeito pelo governo há muito tempo, de acordo com Garcia.
“Nos últimos dez anos, foram 13 ou 14 ministros que passaram pelo comando da pasta. Só no meu período, considerando os últimos cinco anos, foram quatro ministros. Assim fica difícil dar continuidade a qualquer projeto de desenvolvimento dentro do Turismo, que já é um ministério com um dos menores orçamentos da União”, alertou o presidente da Fornatur.
Entre os pontos abordados pela carta estão o aumento do orçamento do Ministério do Turismo, a implantação do Plano Nacional de Turismo (2018-2022), o investimento na infraestrutura dos portos e aeroportos nacionais, a ampliação do visto eletrônico e a dispensa do visto para mercados estratégicos.
“Tudo começa pela gestão e por um posicionamento estratégico. Não podemos ficar apenas com a imagem do Cristo Redentor para vender lá fora. O Rio de Janeiro é importante, mas o País é muito maior que isso. Só em promoção internacional, o México investe US$ 400 milhões por ano, enquanto o Brasil utiliza US$ 16 milhões. Colômbia e Peru, por exemplo, também investem mais que nós. Não faz sentido”, comentou Garcia.
Atualmente, o Brasil recebe cerca de 6,5 milhões de estrangeiros por ano, enquanto o México é visitado por quase 40 milhões de turistas internacionais. Na América do Sul, a Argentina lidera o ranking de chegadas, enquanto o Chile se aproxima da segunda colocação brasileira.
“Passamos por uma Olimpíada e uma Copa do Mundo, e mesmo assim a chegada de novos turistas não foi alavancada. Esse patamar de seis milhões acompanha o Brasil há muitos anos, pois não há implemento, não há investimento adequado para atrair pessoas. A República Dominicana, por exemplo, dá um show no Brasil em termos de divulgação e recebe mais de seis milhões de turistas anualmente. Acredito que temos muito mais riquezas que eles, nas mais variadas áreas, para explorar, não?”, completou Garcia.
Para ler a carta completa, clique aqui e faça o download do arquivo.
“Temos que encarar o Turismo verdadeiramente como um negócio. Bons negócios estão diretamente ligados ao potencial de crescimento averiguado, e não há país no mundo com potencial turístico maior que o Brasil. As pessoas querem cada vez mais experiências novas, muitas vezes relacionadas à natureza, e nós somos considerados o país líder em atrativos naturais, de acordo com o Fórum Econômico Mundial. Por outro lado, ocupamos apenas a 126ª no ranking de priorização do Turismo pelo governo. É uma discrepância absurda”, declarou o mandatário da Fornatur.
Distribuída em quatro eixos estratégicos (governança, infraestrutura, produtos e promoção), a proposta apresenta uma série de demandas e ações que possuem a finalidade de traçar um caminho para uma melhora substancial do setor, que não é tratado com o devido respeito pelo governo há muito tempo, de acordo com Garcia.
“Nos últimos dez anos, foram 13 ou 14 ministros que passaram pelo comando da pasta. Só no meu período, considerando os últimos cinco anos, foram quatro ministros. Assim fica difícil dar continuidade a qualquer projeto de desenvolvimento dentro do Turismo, que já é um ministério com um dos menores orçamentos da União”, alertou o presidente da Fornatur.
Entre os pontos abordados pela carta estão o aumento do orçamento do Ministério do Turismo, a implantação do Plano Nacional de Turismo (2018-2022), o investimento na infraestrutura dos portos e aeroportos nacionais, a ampliação do visto eletrônico e a dispensa do visto para mercados estratégicos.
“Tudo começa pela gestão e por um posicionamento estratégico. Não podemos ficar apenas com a imagem do Cristo Redentor para vender lá fora. O Rio de Janeiro é importante, mas o País é muito maior que isso. Só em promoção internacional, o México investe US$ 400 milhões por ano, enquanto o Brasil utiliza US$ 16 milhões. Colômbia e Peru, por exemplo, também investem mais que nós. Não faz sentido”, comentou Garcia.
Atualmente, o Brasil recebe cerca de 6,5 milhões de estrangeiros por ano, enquanto o México é visitado por quase 40 milhões de turistas internacionais. Na América do Sul, a Argentina lidera o ranking de chegadas, enquanto o Chile se aproxima da segunda colocação brasileira.
“Passamos por uma Olimpíada e uma Copa do Mundo, e mesmo assim a chegada de novos turistas não foi alavancada. Esse patamar de seis milhões acompanha o Brasil há muitos anos, pois não há implemento, não há investimento adequado para atrair pessoas. A República Dominicana, por exemplo, dá um show no Brasil em termos de divulgação e recebe mais de seis milhões de turistas anualmente. Acredito que temos muito mais riquezas que eles, nas mais variadas áreas, para explorar, não?”, completou Garcia.
Para ler a carta completa, clique aqui e faça o download do arquivo.