Rota Afro de Jundiaí (SP) mostra herança da população negra
Projeto convida turistas e população local para conhecer pontos marcantes de afroturismo na região
A Prefeitura de Jundiaí (SP), por meio da Unidade de Gestão de Cultura (UGC), lançou o programa de educação patrimonial "Rota Afro - Circuito da Memória da População Negra em Jundiaí". A iniciativa convida a população e viajantes que passam pela cidade para visitas monitoradas, em grupo, a pontos marcantes da presença e resistência da população negra no município. A ideia é promover o afroturismo na região.
Com trajeto feito de ônibus, o grupo é acompanhado por equipe mediadora da UGC e é recebido nos pontos que compõem a rota por elenco de artistas contratados, composto de atores, contadores de histórias e coletivos de cultura.
A visita é dividida em dois períodos. No primeiro, o início das atividades é no Espaço Expressa (antigo Complexo Fepasa), onde o grupo visita os locais onde ficavam as antigas oficinas das estradas de ferro e o Museu Ferroviário, e aprende sobre a importância da população negra na construção da ferrovia e nas transformações sociais de Jundiaí.
Na sequência, a Rota chega ao Jardim Botânico, onde os visitantes conhecem no Espaço África o canteiro com ervas aromáticas e os pés de baobás, que simbolizam o continente africano. E para encerrar a primeira etapa, o terceiro ponto visitado é o Clube 28 de Setembro, primeiro patrimônio imaterial registrado do município, onde os visitantes conhecem o Salão de Festas Benedito de Paula e mais sobre a história de resistência e constituição do clube.
Já no segundo período, a visita segue pela região Central, passando pelas praças Ruy Barbosa e Marechal Floriano Peixoto (Praça do Coreto), onde os visitantes tomam conhecimento da história da igreja Nossa Senhora do Rosário, além de sua demolição e transferência de seu acervo para a igreja na rua Petronilha Antunes.
A visita é concluída em frente ao Museu Histórico e Cultural Solar do Barão, ponto em que os visitantes ouvem relatos das vivências de Nhá Lau e Tia Custódia, mulheres escravizadas e que viveram até o início do século 20.
Clique aqui para inscrição.
Com trajeto feito de ônibus, o grupo é acompanhado por equipe mediadora da UGC e é recebido nos pontos que compõem a rota por elenco de artistas contratados, composto de atores, contadores de histórias e coletivos de cultura.
A visita é dividida em dois períodos. No primeiro, o início das atividades é no Espaço Expressa (antigo Complexo Fepasa), onde o grupo visita os locais onde ficavam as antigas oficinas das estradas de ferro e o Museu Ferroviário, e aprende sobre a importância da população negra na construção da ferrovia e nas transformações sociais de Jundiaí.
Na sequência, a Rota chega ao Jardim Botânico, onde os visitantes conhecem no Espaço África o canteiro com ervas aromáticas e os pés de baobás, que simbolizam o continente africano. E para encerrar a primeira etapa, o terceiro ponto visitado é o Clube 28 de Setembro, primeiro patrimônio imaterial registrado do município, onde os visitantes conhecem o Salão de Festas Benedito de Paula e mais sobre a história de resistência e constituição do clube.
Já no segundo período, a visita segue pela região Central, passando pelas praças Ruy Barbosa e Marechal Floriano Peixoto (Praça do Coreto), onde os visitantes tomam conhecimento da história da igreja Nossa Senhora do Rosário, além de sua demolição e transferência de seu acervo para a igreja na rua Petronilha Antunes.
A visita é concluída em frente ao Museu Histórico e Cultural Solar do Barão, ponto em que os visitantes ouvem relatos das vivências de Nhá Lau e Tia Custódia, mulheres escravizadas e que viveram até o início do século 20.
MAIS ROTA AFRO
A próxima edição da Rota Afro está programada para o dia 13 de maio (sábado), com realização entre as 8h e 16h, com pausa para o almoço.Clique aqui para inscrição.