Agência lança experiências de luxo e sustentabilidade em favelas cariocas
Projeto Vidigal Experience foi lançado pela agência Mérola
A favela também pode ser uma experiência de luxo. É nisso que aposta a agência de viagens Mèrola, com seu recém-lançado projeto Vidigal Experience, que faz das comunidades cariocas do Vidigal (entre o Leblon e São Conrado) e do Morro da Babilônia (no Leme) ofertas de Turismo de luxo e atendimento personalizado para quem visita o Rio de Janeiro. O programa foi lançado no último sábado (22) em um evento que reuniu concierges e profissionais da Prefeitura do Rio.
A ideia da agência com o projeto é criar um novo ecossistema no Turismo brasileiro, conectando as crescentes preocupações ambientais e sociais no mundo todo com atividades que contribuem nas comunidades cariocas. |Se o turista pós-pandemia está preocupado com o impacto social da viagem e busca autenticidade e interação com as comunidades, a empresa acredita que a Vidigal Experience tem tudo para agradar.
“Nosso projeto traz o turista para dentro das comunidades, conhecendo o território, ajudando na retomada da economia local e vivendo momentos inesquecíveis com os moradores”, resume o sócio fundador da Mérola, Eduardo Peluzo. Ele explica que o viajante, que há algum tempo se baseava apenas no preço para planejar suas atividades, tem procurado cada vez mais autenticidade e demonstrado preocupação em estar socialmente engajado com seu destino.
“A vontade de estar próximo das comunidades do Rio sempre existiu entre o turista estrangeiro, mas muitas vezes essa experiência foi distante, fria e sem vínculo com os moradores. As relações humanas foram alteradas de vez na pandemia e acreditamos na importância de conectar genuinamente as pessoas, além de oferecer experiências autênticas”, completa o executivo.
O vídeo logo abaixo mostra o evento de lançamento do projeto no último sábado.
DESENVOLVIMENTO
A Vidigal Experience está em fase de testes desde o início do ano e busca, principalmente, apresentar as comunidades cariocas para estrangeiros que moram no Rio, turistas domésticos ou até mesmo cariocas que desejam relembrar a beleza do seu povo.
A visita dura aproximadamente cinco horas e custa cerca de R$ 390 por pessoa (20% de desconto na doação de 1 kg de alimento não perecível para ajudar a organização SOS do Bem2020). A experiência conta com participação ativa em projetos de capoeira, percussão e arte, além de aula de soltar pipa (sem cerol) e uma feijoada caseira no almoço.
A atividade é coordenada pelo “Russo”, como é conhecido o guia de Turismo Edmilson Morais na comunidade. Ele é morador do Vidigal há 49 anos. “Queremos voltar a receber os turistas, com segurança e vacinados, para que recebam uma experiência real na favela, conhecendo nossa história, nossa imagem e, principalmente, nosso povo. O dinheiro contribui no desenvolvimento de novos projetos e o turista passa a se tornar uma espécie de ‘embaixador’ do Vidigal”, afirma Russo.
AMPLIAÇÃO
Além do Vidigal, a Mèrola também lança em junho uma experiência sustentável no Morro da Babilônia, zona sul do Rio, em parceria com a empreendedora local Regina Tchelly. O turista pode plantar uma semente em uma horta da comunidade e participar de um almoço somente com comida orgânica e alimentos que muitas vezes são descartados, mas ainda possuem valores nutritivos. O objetivo é conscientizar as pessoas sobre o ciclo dos alimentos, reduzindo o desperdício e impactando positivamente as futuras gerações.
Os interessados em participar de alguma das experiências podem entrar em contato no site ou Instagram da empresa.
A ideia da agência com o projeto é criar um novo ecossistema no Turismo brasileiro, conectando as crescentes preocupações ambientais e sociais no mundo todo com atividades que contribuem nas comunidades cariocas. |Se o turista pós-pandemia está preocupado com o impacto social da viagem e busca autenticidade e interação com as comunidades, a empresa acredita que a Vidigal Experience tem tudo para agradar.
“Nosso projeto traz o turista para dentro das comunidades, conhecendo o território, ajudando na retomada da economia local e vivendo momentos inesquecíveis com os moradores”, resume o sócio fundador da Mérola, Eduardo Peluzo. Ele explica que o viajante, que há algum tempo se baseava apenas no preço para planejar suas atividades, tem procurado cada vez mais autenticidade e demonstrado preocupação em estar socialmente engajado com seu destino.
“A vontade de estar próximo das comunidades do Rio sempre existiu entre o turista estrangeiro, mas muitas vezes essa experiência foi distante, fria e sem vínculo com os moradores. As relações humanas foram alteradas de vez na pandemia e acreditamos na importância de conectar genuinamente as pessoas, além de oferecer experiências autênticas”, completa o executivo.
O vídeo logo abaixo mostra o evento de lançamento do projeto no último sábado.
DESENVOLVIMENTO
A Vidigal Experience está em fase de testes desde o início do ano e busca, principalmente, apresentar as comunidades cariocas para estrangeiros que moram no Rio, turistas domésticos ou até mesmo cariocas que desejam relembrar a beleza do seu povo.
A visita dura aproximadamente cinco horas e custa cerca de R$ 390 por pessoa (20% de desconto na doação de 1 kg de alimento não perecível para ajudar a organização SOS do Bem2020). A experiência conta com participação ativa em projetos de capoeira, percussão e arte, além de aula de soltar pipa (sem cerol) e uma feijoada caseira no almoço.
A atividade é coordenada pelo “Russo”, como é conhecido o guia de Turismo Edmilson Morais na comunidade. Ele é morador do Vidigal há 49 anos. “Queremos voltar a receber os turistas, com segurança e vacinados, para que recebam uma experiência real na favela, conhecendo nossa história, nossa imagem e, principalmente, nosso povo. O dinheiro contribui no desenvolvimento de novos projetos e o turista passa a se tornar uma espécie de ‘embaixador’ do Vidigal”, afirma Russo.
AMPLIAÇÃO
Além do Vidigal, a Mèrola também lança em junho uma experiência sustentável no Morro da Babilônia, zona sul do Rio, em parceria com a empreendedora local Regina Tchelly. O turista pode plantar uma semente em uma horta da comunidade e participar de um almoço somente com comida orgânica e alimentos que muitas vezes são descartados, mas ainda possuem valores nutritivos. O objetivo é conscientizar as pessoas sobre o ciclo dos alimentos, reduzindo o desperdício e impactando positivamente as futuras gerações.
Os interessados em participar de alguma das experiências podem entrar em contato no site ou Instagram da empresa.