Artur Luiz Andrade   |   16/11/2020 10:28
Atualizada em 16/11/2020 10:33

Divisão de parques da Disney perde US$ 1,1 bilhão no trimestre

Executivos da Disney criticam restrições do governo da Califórnia que mantêm parques fechados


Disney
Disneyland Hong Kong
Disneyland Hong Kong
Executivos da Walt Disney Co. não pouparam críticas ao governo da Califórnia, durante a apresentação dos resultados do último trimestre de seu ano fiscal. O grupo perdeu US$ 580 milhões no período, com o setor de parques e experiências registrando perdas de US$ 1,1 bilhão.

Segundo o jornal US Today, na quinta-feira, Christine McCarthy, CFO e vice-presidente executiva sênior, disse que Disneyland provavelmente não abrirá este ano, devido às restrições impostas pelo governo da Califórnia.

O CEO da Disney, Bob Chapek, chamou essas restrições de arbitrárias e relembrou que a Disney reabriu parques com segurança em todo o mundo, incluindo Walt Disney World, na Flórida. Um grupo de prefeitos da Califórnia enviou uma carta ao governador Gavin Newson, pedindo a reabertura dos parques, já que a economia de suas cidades depende deles, mas não houve sinal de negociação.

Fechada desde março, a Disneyland estava pronta para reabrir em julho, mas o governador Newson comprou uma briga declarada com os parques, argumentando com o crescimento de casos de covid-19 no Estado.

No ano, a Disney contabilizou perdas de US$ 1,7 bilhão e demitiu, somente no setor de parques, 28 mil funcionários. O ponto positivo do balanço é o crescimento do Disney Plus, serviço de streaming que chegada amanhã ao Brasil e que já atingiu a marca de 73 milhões de assinantes.

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