Divisão de parques da Disney perde US$ 1,1 bilhão no trimestre
Executivos da Disney criticam restrições do governo da Califórnia que mantêm parques fechados
Executivos da Walt Disney Co. não pouparam críticas ao governo da Califórnia, durante a apresentação dos resultados do último trimestre de seu ano fiscal. O grupo perdeu US$ 580 milhões no período, com o setor de parques e experiências registrando perdas de US$ 1,1 bilhão.
Segundo o jornal US Today, na quinta-feira, Christine McCarthy, CFO e vice-presidente executiva sênior, disse que Disneyland provavelmente não abrirá este ano, devido às restrições impostas pelo governo da Califórnia.
O CEO da Disney, Bob Chapek, chamou essas restrições de arbitrárias e relembrou que a Disney reabriu parques com segurança em todo o mundo, incluindo Walt Disney World, na Flórida. Um grupo de prefeitos da Califórnia enviou uma carta ao governador Gavin Newson, pedindo a reabertura dos parques, já que a economia de suas cidades depende deles, mas não houve sinal de negociação.
Fechada desde março, a Disneyland estava pronta para reabrir em julho, mas o governador Newson comprou uma briga declarada com os parques, argumentando com o crescimento de casos de covid-19 no Estado.
No ano, a Disney contabilizou perdas de US$ 1,7 bilhão e demitiu, somente no setor de parques, 28 mil funcionários. O ponto positivo do balanço é o crescimento do Disney Plus, serviço de streaming que chegada amanhã ao Brasil e que já atingiu a marca de 73 milhões de assinantes.