Marcos Martins   |   25/04/2018 11:30

Israel destaca Tel Aviv como gay-friendly e comemora voo direto

Órgão de Turismo revela expectativas com nova rota da Latam que começa em dezembro


Jhonatan Soares
Diretora do Escritório de Turismo de Israel no Brasil, Renata Cohen
Diretora do Escritório de Turismo de Israel no Brasil, Renata Cohen
Tel Aviv, em Israel, promete virar tendência entre os brasileiros, em especial para o nicho LGBT. A cidade é reconhecida mundialmente pela sua cena gay e garantia de segurança que oferece ao público no Oriente Médio. Suas praias, festas temáticas e eventos temáticos foram divulgados ao trade na Conferência da Diversidade e Turismo LGBT, em São Paulo.

“Há uma população que vive de forma aberta e, em consequência disso, é mais receptiva. Há muitas atividades específicas para o nicho, inclusive a Parada Gay é uma das melhores do mundo. E vale ressaltar que não é apenas o destino que é aberto à comunidade LGBT, mas o país inteiro”, explica a diretora do Escritório de Turismo de Israel no Brasil, Renata Cohen, ao Portal PANROTAS.

Com o voo direto da Latam Airlines, que será operado a partir de 12 de dezembro, saindo de São Paulo, a expectativa de crescimento é ainda maior. “O interessante desse novo voo é gerar vontade do brasileiro visitar o destino com uma companhia aérea que fala em português, porque às vezes o brasileiro tem receio de viajar com empresas internacionais, que fazem escala na Europa, por causa da língua. Isso facilita a ida do turista à Israel”.

Com 3,6 milhões de turistas estrangeiros em 2017, sendo pouco mais de 50 mil viajantes brasileiros, o órgão dará continuidade a sua promoção dividida por regiões e zonas de interesse, que vão além do nicho LGBT. “O ideal é conhecer o país como um todo, não apenas Tel Aviv, e incluir no roteiro Jerusalém, que é a história viva da humanidade, além das regiões Norte, com a cidade de Haifa, e o Sul que tem o Mar Vermelho. Além disso, vale passar pela região do Mar Morto, esticar à países vizinhos, como a Jordânia, ou visitar cidades europeias que estão bem perto, a pouco mais de duas ou três horas de voo”, recomenda Cohen.

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