Marcos Martins   |   26/02/2019 13:28

Hotelaria teve 707 vendas de propriedades em 2018

Informações foram reveladas pelo Hotel Transaction Almanac, produzido pela STR’s Consulting & Analytics e Hotel Brokers International (HBI)


Divulgação/ Waldorf Astoria
Waldorf Astoria Grand Wailea, no Havaí, foi a propriedade mais cara
Waldorf Astoria Grand Wailea, no Havaí, foi a propriedade mais cara
O ano de 2018 foi o mais ativo em transações hoteleiras desde 2007. Em geral, foram 707 vendas de propriedades, que totalizaram US$ 29,5 bilhões, de acordo com o Hotel Transaction Almanac, produzido pela STR’s Consulting & Analytics e Hotel Brokers International (HBI).

O número total de transações cresceu 25% em relação a 2017, enquanto o volume de vendas aumentou 49% em comparação ao ano anterior. "Estamos perto do pico do ciclo agora, onde há oportunidades para lucros muito grandes", afirma o diretor sênior de Consultoria e Análise da STR, Joseph Rael.

"Os compradores acham que podem obter retornos fortes a curto prazo e ganhar um ativo em um mercado atraente, enquanto os proprietários gostam das grandes avaliações com incerteza econômica no horizonte”, pontua.

PROPRIEDADES

Washington DC, nos Estados Unidos, foi o mercado mais ativo com 27 transações, a um preço médio por quarto de US$ 265 mil, enquanto Atlanta ficou em segundo lugar com 23 vendas. Já Miami alcançou o maior preço por quarto com US$ 539 mil, seguida pela cidade de Nova York, que teve US$ 505 mil.

A maior transação de propriedade individual foi o Waldorf Astoria Grand Wailea, de Maui, no Havaí, que foi vendido por US$ 1,1 bilhão. San Antonio, Nova York, Miami Beach e Phoenix aparecem logo atrás nas vendas mais caras, todas acima de US$ 400 milhões.

"Esperamos menos atividade de transações em 2019, com preços de ativos semelhantes aos níveis de 2018. Os sólidos fundamentos operacionais projetados devem ser equilibrados pelo aumento das taxas e preocupações econômicas mais amplas”, finaliza Rael.

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