CEO da BHG fala dos planos para seu patrimônio bilionário
O CEO da Brazilian Hospitality Group (BHG), Alexandre Solleiro, contou ao Portal PANROTAS quais os planos para suas propriedades no Brasil
O CEO da Brazilian Hospitality Group (BHG), Alexandre Solleiro, contou ao Portal PANROTAS quais os planos para suas propriedades no Brasil, que, entre hotéis próprios ou com participação majoritária ou minoritária significativa, somam R$ 1,5 bilhão em ativos. Hoje a BHG tem contratos com a Accor Hotels, com a Louvre/Golden Tulip Brasil, a quem vendeu sua operadora hoteleira, em anúncio feito hoje, Nobile Hotéis (no hotel Days Inn no Rio) e Grupo Stada (hotéis em Belém).
Segundo ele, o objetivo é crescer, portanto, mais aquisições de prédios e propriedades virão, assim como a venda de terrenos que fazem parte do portfólio atualmente, mas que estão à disposição para serem vendidos.
“O fato de termos vendido nossa operadora hoteleira, algo que já estava nos planos desde 2015, nos dá liberdade para escolhermos a melhor operadora e marca para nossas propriedades. Para isso contamos com uma equipe de asset management, com Tomás Ramos à frente da parte comercial e de distribuição, e o Gustavo Moura na parte operacional, e que fazem valer nossos diferenciais, não apenas o asset management, mas também a parte de engenharia e administração dos ativos”, explicou.
INVESTIMENTOS
A BHG está investindo cerca de R$ 300 milhões na reforma de seus prédios, a maioria administrados pela Accor. Confira abaixo o que vem por aí.
Hotel Marina, Leblon, Rio de Janeiro: Solleiro prevê uma reabertura do hotel para 2021. Serão feitas reformas profundas, da fachada às instalações internas. Sobre os rumores de que será um Four Seasons ele diz que são apenas... rumores.
Novotel Leme, Rio de Janeiro: será fechado após o réveillon e reaberto em novembro de 2019, com o padrão 100% Novotel, garante Alexandre Solleiro.
Curitiba: Os dois Ibis Style e o Mercure já estão com alguns apartamentos reformados e até o fim de 2019 estarão completamente reformados.
Pullman São Conrado, Rio de Janeiro: está fechado e deve ser reaberto somente em 2020, com estrutura completamente nova.
De acordo com Solleiro, a ocupação da hotelaria nas principais praças já mostra recuperação, mas não a tarifa. “A crise dos últimos anos foi difícil, mas não vai durar para sempre. Esse é o momento de investirmos, fazemos as reformas, para estarmos prontos para a retomada”, disse ao Portal PANROTAS.