Nobile assume administração de 2 Best Western no Rio; entenda
A empresa abriu escritório no Uruguai há cerca de um mês
São dez anos de mercado e a expectativa de ultrapassar os R$ 320 milhões de faturamento este ano. A Nobile Hotéis, empresa brasileira, nasceu em Brasília e experimentou uma extensão de seus negócios no País.
A companhia recém-assumiu a gestão de três hotéis Best Western, sendo dois no Rio de Janeiro (Premier Arpoador Fashion Hotel by Gloria Coelho e Plus Copacabana Design Hotel) e um em Linhares, no Espírito Santo (Linhares Design Hotel).
Em entrevista ao Portal PANROTAS, o presidente Roberto Bertino explica que o modelo de negócio adotado em parceria com a Best Western trouxe resultados significativos em dois meses. A presença na Cidade Maravilhosa, por meio de marcas como Nobile e Wyndham, facilitou a chegada na administração das propriedades da rede norte-americana.
“Identificamos que a marca agregava à Best Western. Colocar uma nova bandeira demandaria investimento e uma energia muito grande e seria um equívoco, visto que são produtos consolidados que têm nome e referência na cidade, produtos novos e com reputação elevada”, disse.
As conversas entre as duas hoteleiras e Incortel, incorporadora da Best Western foram iniciadas em dezembro do passado e a concretização dos projetos teve início em meados de julho. Após assumir esses empreendimentos, Bertino afirma que o Rio de Janeiro tem se mostrado um estudo de caso.
Nesse tempo, a redução de custos chegou a 30%, motivada pela readequação do quadro de colaboradores. “Eles [os profissionais] foram contratados antes da Olimpíada e ganhavam salários muito altos. Recontratamos todos e readmitimos pessoas residentes no Rio de Janeiro”, garantiu, complementando que a ocupação média subiu 20% do primeiro para o segundo mês de atuação.
DE OLHO NO RIO
Mais três projetos estão “bem encaminhados” no Rio de Janeiro, todos na capital. Nenhum deles é da Best Western, atesta, que tem outras unidades sob administração da HB (que perdeu os dois hotéis para a Nobile).
“Nos últimos dois anos, abrimos sete operações no Rio de Janeiro com mais de 1,5 mil quartos. Os hotéis são bem distribuídos, como na Lapa e em Copacabana, e não conflitam um com o outro. O Rio é a imagem do Brasil lá fora e sabemos que essa crise vai passar. É a hora de entrar de vez e vamos colher os frutos na frente."
De janeiro a julho, a Nobile inaugurou oito propriedades em nível nacional – somando as três Best Western já citadas. Entre marcas próprias e administrações, a rede chegou a Curitiba, Maringá (PR), Manaus, Guarujá, Jundiaí e Olímpia (SP).
Atualmente com 54 propriedades e mais de 11 mil quartos distribuídos em todas as regiões brasileiras, a companhia busca mais. Isso significa, segundo revelou o executivo, que o pipeline da Nobile no Brasil aponta 19 novos hotéis que serão negociados nos próximos 12 meses. Mas os planos não param por aí.
INTERNACIONALIZAÇÃO
A presença internacional da Nobile está limitada a um hotel no Paraguai, o Gran Nobile Hotel & Convention, em operação em Ciudad del Este. A realidade, ao que tudo indica, será outra a partir dos próximos anos, pois a empresa abriu em julho um escritório em Montevidéu, capital do Uruguai (o terceiro após Brasília e São Paulo) e contratou um executivo, Diego Filardi, para assumir como diretor de Desenvolvimento.
Com contratos em análise, a rede tem oito hotéis em fase de contratação no Chile, na Argentina, no Paraguai e no próprio Uruguai. Dentro de cinco anos, a estimativa é abrir 20 propriedades. “É uma meta conservadora, mas acredito que possamos superá-la”, salientou Roberto Bertina.
“Lá [nesses quatro países] vamos crescer com Nobile, Wyndham e Ameris, nossa soft brand voltada para desenvolvimento de hotéis independentes. Acredito que vamos levar dois ou três meses para resolver a parte burocrática e levar a operação para lá”, complementou.
Depois de explorar esses quatro mercados sul-americanos, a Nobile pretende subir no mapa e cobrir os 13 países da região. Enquanto esse plano é visto como mais palpável em cinco anos, a companhia hoteleira acredita que irá ultrapassar os R$ 320 milhões de faturamento projetados para este ano, com a possibilidade de chegar a R$ 350 milhões.
A companhia recém-assumiu a gestão de três hotéis Best Western, sendo dois no Rio de Janeiro (Premier Arpoador Fashion Hotel by Gloria Coelho e Plus Copacabana Design Hotel) e um em Linhares, no Espírito Santo (Linhares Design Hotel).
Em entrevista ao Portal PANROTAS, o presidente Roberto Bertino explica que o modelo de negócio adotado em parceria com a Best Western trouxe resultados significativos em dois meses. A presença na Cidade Maravilhosa, por meio de marcas como Nobile e Wyndham, facilitou a chegada na administração das propriedades da rede norte-americana.
“Identificamos que a marca agregava à Best Western. Colocar uma nova bandeira demandaria investimento e uma energia muito grande e seria um equívoco, visto que são produtos consolidados que têm nome e referência na cidade, produtos novos e com reputação elevada”, disse.
As conversas entre as duas hoteleiras e Incortel, incorporadora da Best Western foram iniciadas em dezembro do passado e a concretização dos projetos teve início em meados de julho. Após assumir esses empreendimentos, Bertino afirma que o Rio de Janeiro tem se mostrado um estudo de caso.
Nesse tempo, a redução de custos chegou a 30%, motivada pela readequação do quadro de colaboradores. “Eles [os profissionais] foram contratados antes da Olimpíada e ganhavam salários muito altos. Recontratamos todos e readmitimos pessoas residentes no Rio de Janeiro”, garantiu, complementando que a ocupação média subiu 20% do primeiro para o segundo mês de atuação.
DE OLHO NO RIO
Mais três projetos estão “bem encaminhados” no Rio de Janeiro, todos na capital. Nenhum deles é da Best Western, atesta, que tem outras unidades sob administração da HB (que perdeu os dois hotéis para a Nobile).
“Nos últimos dois anos, abrimos sete operações no Rio de Janeiro com mais de 1,5 mil quartos. Os hotéis são bem distribuídos, como na Lapa e em Copacabana, e não conflitam um com o outro. O Rio é a imagem do Brasil lá fora e sabemos que essa crise vai passar. É a hora de entrar de vez e vamos colher os frutos na frente."
De janeiro a julho, a Nobile inaugurou oito propriedades em nível nacional – somando as três Best Western já citadas. Entre marcas próprias e administrações, a rede chegou a Curitiba, Maringá (PR), Manaus, Guarujá, Jundiaí e Olímpia (SP).
Atualmente com 54 propriedades e mais de 11 mil quartos distribuídos em todas as regiões brasileiras, a companhia busca mais. Isso significa, segundo revelou o executivo, que o pipeline da Nobile no Brasil aponta 19 novos hotéis que serão negociados nos próximos 12 meses. Mas os planos não param por aí.
INTERNACIONALIZAÇÃO
A presença internacional da Nobile está limitada a um hotel no Paraguai, o Gran Nobile Hotel & Convention, em operação em Ciudad del Este. A realidade, ao que tudo indica, será outra a partir dos próximos anos, pois a empresa abriu em julho um escritório em Montevidéu, capital do Uruguai (o terceiro após Brasília e São Paulo) e contratou um executivo, Diego Filardi, para assumir como diretor de Desenvolvimento.
Com contratos em análise, a rede tem oito hotéis em fase de contratação no Chile, na Argentina, no Paraguai e no próprio Uruguai. Dentro de cinco anos, a estimativa é abrir 20 propriedades. “É uma meta conservadora, mas acredito que possamos superá-la”, salientou Roberto Bertina.
“Lá [nesses quatro países] vamos crescer com Nobile, Wyndham e Ameris, nossa soft brand voltada para desenvolvimento de hotéis independentes. Acredito que vamos levar dois ou três meses para resolver a parte burocrática e levar a operação para lá”, complementou.
Depois de explorar esses quatro mercados sul-americanos, a Nobile pretende subir no mapa e cobrir os 13 países da região. Enquanto esse plano é visto como mais palpável em cinco anos, a companhia hoteleira acredita que irá ultrapassar os R$ 320 milhões de faturamento projetados para este ano, com a possibilidade de chegar a R$ 350 milhões.