Descubra Toronto - Parte 2: diversão e arte por toda cidade
Quanto o assunto é arte de rua, não tem para nenhuma outra estação. O verão é o melhor momento para descobrir os murais que colorem a paisagem urbana de Toronto.
Por Carla Lencastre, especial para o Portal PANROTAS
Toronto (Canadá) - Quanto o assunto é arte de rua, não tem para nenhuma outra estação. O verão é o melhor momento para descobrir os muitos murais que colorem a paisagem urbana de Toronto. Um dos mais recentes homenageia os Raptors. Fica perto da Art Gallery of Toronto (AGO) e do incrível prédio em formato de mesa que abriga a Faculdade de Arte e Design da Universidade de Ontário (OCAD University), projetado pelo britânico Will Alsop.
A maior concentração de murais encontra-se na Graffiti Alley, em uma viela paralela à Queen Street West, entre Portland St. e Spadina Ave. Dá para passar horas por ali descobrindo os detalhes de cada desenho e os diferentes trabalhos de um mesmo artista. Para se aprofundar no tema, há um tour guiado de uma hora e meia (gratuito, mas o guia espera receber gorjeta), com o Tour Guys. O guia conta como surgiram os grafites, destaca as diferentes forma e estilos dos vários artistas, explica algumas técnicas utilizadas e não deixa ninguém perder as obras mais famosas, como os desenhos coloridos assinados por Uber5000.
Antes ou depois do tour, o programa pode ser garimpar peças única nas lojas alternativas da região. Para os mais tradicionais, na esquina de Queen W e Portland há uma filial da Winners, loja de departamentos canadense com bons preços. Cafés e restaurantes na Portland e na King W complementam o passeio. Um deles é o simpático Chubby’s Jamaican Kitchen. Boa oportunidade de experimentas pratos caribenhos em um bonito sobrado do final do século 19.
Descubra Toronto - Parte 1: passeios imperdíveis no verão
AGO E ROM, DOIS MUSEUS IMPERDÍVEIS EM TORONTO
Toronto também é repleta de bons museus. Dois deles, ambos centenários, são indispensáveis: a Art Gallery of Ontario (AGO) e o Royal Ontario Museu (ROM). Há uma década, a AGO passou por uma renovação milionária comandada pelo star Frank Gehry. Pouco antes, outro arquiteto-celebridade, Daniel Libeskind, assinara a expansão do ROM. O museu, o maior de Toronto, ganhou o polêmico Crystal, um anexo multifacetado que se projeta sobre a calçada a partir do prédio histórico e abriga a entrada atual do museu.
Inaugurado em 1914, o ROM tem um acervo com obras de arte e objetos arqueológicos de diversas culturas, e é dedicado também à história natural, incluindo esqueletos de dinossauros. A coleção de totens esculpidos por indígenas canadenses é das mais originais, rara de se ver em outros museus. A visita ao ROM combina com um passeio pelo elegante bairro vizinho de Yorkville, com suas ruas estreitas repletas de lojas de grifes e bons bares e restaurantes.
A AGO, de belas-artes, fica perto de Chinatown e está com uma atração novíssima: Infinity Mirrored Room: Let’s Survive Forever, sala de espelhos criada em 2017 pela artista japonesa Yayoi Kusama. Suas obras com bolinhas rodam o mundo inteiro, e já estiveram em exposições no Brasil. Em Toronto, o sucesso da sala de espelhos, ano passado, foi tão grande que a galeria fez um crowdfunding para manter a obra no acervo permanente.
Apenas quatro pessoas por vez podem entrar na sala. É preciso reservar horário para ter acesso por um minuto, que passa voando, mas vale a pena. A inscrição é feita na própria galeria, no mesmo dia da visita, e está incluída no ingresso. Enquanto não for o momento de ser refletido e refletir, dá para aproveitar a incrível coleção de bronzes do escultor britânico Henry Moore. Ou, mais diferente, admirar as muitas paisagens pintadas por artistas canadenses, na sala ao lado e difíceis de encontrar em outros endereços pelo mundo.
Estas salas estão interligadas por uma ampla galeria no anexo projetada há uma década por Gehry. Morador de Los Angeles, para onde desenhou o Walt Disney Concert Hall, o arquiteto nasceu em Toronto. Ele levou as mesmas linhas curvas combinadas com aço para este que foi seu primeiro projeto no Canadá. A fachada curva, envidraçada, abriga uma galeria de esculturas, revestida em madeira, que contrasta com os painéis em vidro. O prédio também impressiona por uma imponente escada espiral em madeira que liga os andares superiores deste museu de belas artes. A loja, no térreo, tem boas peças de design e artistas canadenses.
Carla Lencastre viajou a convite do Turismo de Toronto e com proteção GTA
Veja mais fotos no álbum abaixo e amanhã, na Parte 3, traremos mais um pouco lado gastronômico de Toronto. Não perca
Toronto (Canadá) - Quanto o assunto é arte de rua, não tem para nenhuma outra estação. O verão é o melhor momento para descobrir os muitos murais que colorem a paisagem urbana de Toronto. Um dos mais recentes homenageia os Raptors. Fica perto da Art Gallery of Toronto (AGO) e do incrível prédio em formato de mesa que abriga a Faculdade de Arte e Design da Universidade de Ontário (OCAD University), projetado pelo britânico Will Alsop.
A maior concentração de murais encontra-se na Graffiti Alley, em uma viela paralela à Queen Street West, entre Portland St. e Spadina Ave. Dá para passar horas por ali descobrindo os detalhes de cada desenho e os diferentes trabalhos de um mesmo artista. Para se aprofundar no tema, há um tour guiado de uma hora e meia (gratuito, mas o guia espera receber gorjeta), com o Tour Guys. O guia conta como surgiram os grafites, destaca as diferentes forma e estilos dos vários artistas, explica algumas técnicas utilizadas e não deixa ninguém perder as obras mais famosas, como os desenhos coloridos assinados por Uber5000.
Antes ou depois do tour, o programa pode ser garimpar peças única nas lojas alternativas da região. Para os mais tradicionais, na esquina de Queen W e Portland há uma filial da Winners, loja de departamentos canadense com bons preços. Cafés e restaurantes na Portland e na King W complementam o passeio. Um deles é o simpático Chubby’s Jamaican Kitchen. Boa oportunidade de experimentas pratos caribenhos em um bonito sobrado do final do século 19.
Descubra Toronto - Parte 1: passeios imperdíveis no verão
AGO E ROM, DOIS MUSEUS IMPERDÍVEIS EM TORONTO
Toronto também é repleta de bons museus. Dois deles, ambos centenários, são indispensáveis: a Art Gallery of Ontario (AGO) e o Royal Ontario Museu (ROM). Há uma década, a AGO passou por uma renovação milionária comandada pelo star Frank Gehry. Pouco antes, outro arquiteto-celebridade, Daniel Libeskind, assinara a expansão do ROM. O museu, o maior de Toronto, ganhou o polêmico Crystal, um anexo multifacetado que se projeta sobre a calçada a partir do prédio histórico e abriga a entrada atual do museu.
Inaugurado em 1914, o ROM tem um acervo com obras de arte e objetos arqueológicos de diversas culturas, e é dedicado também à história natural, incluindo esqueletos de dinossauros. A coleção de totens esculpidos por indígenas canadenses é das mais originais, rara de se ver em outros museus. A visita ao ROM combina com um passeio pelo elegante bairro vizinho de Yorkville, com suas ruas estreitas repletas de lojas de grifes e bons bares e restaurantes.
A AGO, de belas-artes, fica perto de Chinatown e está com uma atração novíssima: Infinity Mirrored Room: Let’s Survive Forever, sala de espelhos criada em 2017 pela artista japonesa Yayoi Kusama. Suas obras com bolinhas rodam o mundo inteiro, e já estiveram em exposições no Brasil. Em Toronto, o sucesso da sala de espelhos, ano passado, foi tão grande que a galeria fez um crowdfunding para manter a obra no acervo permanente.
Apenas quatro pessoas por vez podem entrar na sala. É preciso reservar horário para ter acesso por um minuto, que passa voando, mas vale a pena. A inscrição é feita na própria galeria, no mesmo dia da visita, e está incluída no ingresso. Enquanto não for o momento de ser refletido e refletir, dá para aproveitar a incrível coleção de bronzes do escultor britânico Henry Moore. Ou, mais diferente, admirar as muitas paisagens pintadas por artistas canadenses, na sala ao lado e difíceis de encontrar em outros endereços pelo mundo.
Estas salas estão interligadas por uma ampla galeria no anexo projetada há uma década por Gehry. Morador de Los Angeles, para onde desenhou o Walt Disney Concert Hall, o arquiteto nasceu em Toronto. Ele levou as mesmas linhas curvas combinadas com aço para este que foi seu primeiro projeto no Canadá. A fachada curva, envidraçada, abriga uma galeria de esculturas, revestida em madeira, que contrasta com os painéis em vidro. O prédio também impressiona por uma imponente escada espiral em madeira que liga os andares superiores deste museu de belas artes. A loja, no térreo, tem boas peças de design e artistas canadenses.
Carla Lencastre viajou a convite do Turismo de Toronto e com proteção GTA
Veja mais fotos no álbum abaixo e amanhã, na Parte 3, traremos mais um pouco lado gastronômico de Toronto. Não perca