Circuitos turísticos estão presentes em 39% dos parques brasileiros
Considerando as esferas administrativas, essa participação é maior na federal (58%)
Os circuitos turísticos estão presentes em 39% dos parques brasileiros, segundo pesquisa realizada pelo Instituto Semeia, organização sem fins lucrativos que atua em prol da valorização das unidades de conservação do País. No entanto, a integração dos parques com circuitos mais amplos de Turismo poderia potencializar o conhecimento e a valorização do patrimônio que eles conservam, de acordo com o estudo.
Considerando as esferas administrativas, essa participação é maior na federal (58%), diminuindo na estadual (38%) e municipal (28%). O relatório também observou uma grande diferenciação nas regiões, com a sudeste (48%) apresentando a maior presença em circuitos de Turismo, enquanto no norte (22%) a proporção é a menor.
"Esses dados lançam luz sobre a necessidade de inserir nossos parques numa agenda mais ampla, que envolva temas ligados à meio ambiente, Turismo e desenvolvimento sustentável do País”, reforça a coordenadora de Conhecimento no Instituto Semeia e responsável pela realização da pesquisa, Mariana Haddad.
Os dados fazem parte da 6ª edição do Diagnóstico do Uso Público em Parques Brasileiros: A Perspectiva da Gestão, que contou com a participação de 371 parques, ou seja, 73% dos registrados no Cadastro Nacional das Unidades de Conservação (CNUC). Outro estudo do Instituto Semeia mostra que o Turismo em parques estaduais e federais no Brasil poderia contribuir com até R$ 44 bilhões no PIB do País e podem gerar de 800 mil a 1 milhão de empregos relacionados à visitação. O mesmo estudo aponta que os parques funcionam como uma espécie de âncora, atraindo os visitantes para acessarem não apenas a unidade, mas também os atrativos localizados nas suas proximidades.
Segundo o levantamento, a participação em circuitos de Turismo apresenta uma relação positiva com a presença de instrumentos e instâncias de gestão. Nos parques onde há controle de acesso, contagem de visitantes, plano de manejo e um conselho consultivo, a participação em circuitos de Turismo é significativamente maior do que nas unidades onde estas ferramentas de gestão não estão presentes.
“Essas diferenças possivelmente se dão porque parques com esses instrumentos de gestão tendem a ter uma melhor consolidação e aceitação no território em que estão inseridos. Com isso, a equipe pode se dedicar mais aos aspectos relacionados à visitação e, consequentemente, ao Turismo de natureza”, conclui Mariana.
Considerando as esferas administrativas, essa participação é maior na federal (58%), diminuindo na estadual (38%) e municipal (28%). O relatório também observou uma grande diferenciação nas regiões, com a sudeste (48%) apresentando a maior presença em circuitos de Turismo, enquanto no norte (22%) a proporção é a menor.
"Esses dados lançam luz sobre a necessidade de inserir nossos parques numa agenda mais ampla, que envolva temas ligados à meio ambiente, Turismo e desenvolvimento sustentável do País”, reforça a coordenadora de Conhecimento no Instituto Semeia e responsável pela realização da pesquisa, Mariana Haddad.
Os dados fazem parte da 6ª edição do Diagnóstico do Uso Público em Parques Brasileiros: A Perspectiva da Gestão, que contou com a participação de 371 parques, ou seja, 73% dos registrados no Cadastro Nacional das Unidades de Conservação (CNUC). Outro estudo do Instituto Semeia mostra que o Turismo em parques estaduais e federais no Brasil poderia contribuir com até R$ 44 bilhões no PIB do País e podem gerar de 800 mil a 1 milhão de empregos relacionados à visitação. O mesmo estudo aponta que os parques funcionam como uma espécie de âncora, atraindo os visitantes para acessarem não apenas a unidade, mas também os atrativos localizados nas suas proximidades.
Segundo o levantamento, a participação em circuitos de Turismo apresenta uma relação positiva com a presença de instrumentos e instâncias de gestão. Nos parques onde há controle de acesso, contagem de visitantes, plano de manejo e um conselho consultivo, a participação em circuitos de Turismo é significativamente maior do que nas unidades onde estas ferramentas de gestão não estão presentes.
“Essas diferenças possivelmente se dão porque parques com esses instrumentos de gestão tendem a ter uma melhor consolidação e aceitação no território em que estão inseridos. Com isso, a equipe pode se dedicar mais aos aspectos relacionados à visitação e, consequentemente, ao Turismo de natureza”, conclui Mariana.