Iata explica ações para tornar viagens aéreas mais sustentáveis
Dany Oliveira, country director da Iata no Brasil, esteve no Lufthansa Group Master Class 2022
Após apresentação da jornalista Rosana Jatobá sobre a famosa sigla ESG, subiu ao palco do Lufthansa Group Master Class 2022 o country director da Iata no Brasil, Dany Oliveira. O executivo afirmou que a descarbonização é o "grande desafio da humanidade que estamos enfrentando". Para exemplificar isso, Dany apresentou dados que mostram aumento da emissões de gases estufa (GEE) em 53% desde 1990 até 2019, com 50 bilhões de toneladas de gases estufa produzida em 2019.
O setor de transportes representa 16,2% desses 50 bilhões de toneladas, sendo que o transporte rodoviário é o principal emissor com 11,9%, e o transporte aéreo gera 1,9% de todas as emissões globais de GEE. "Para nós isso é um 100% e vamos trabalhar muito para reduzir essa emissões", afirmou Annette Taueber, diretora geral do Lufthansa Group para o Brasil.
De acordo com Dany Oliveira, este trabalho já está sendo feito e a emissão de 11 bilhões de toneladas de CO2 foi evitada desde 1990 graças ao investimento em novas tecnologias e melhorias operacionais, enquanto as emissões por passageiro foram reduzidas em mais de 54%. No entanto, ele afirma que há um desafio atual de "reduzir progressivamente as emissões enquanto atende à crescente demanda das pessoas que querem voar".
Olhando para o futuro, a meta é dominar este desafio e eliminar a emissão de 21,2 bilhões de toneladas de CO2 emitidas até 2050. Para isso, Dany Oliveira defende um "esforço coletivo para acabar com a dependência de combustíveis fósseis".
COMO ZERAR O CO2?
Para zerar as emissões, Dany defende uma combinação de medidas: SAF, o combustível sustentável de aviação; compensação e captura de CO2; novas tecnologias, como a "pele de tubarão" que aumenta a aerodinâmica de aeronaves reduzindo uso de combustível; além de melhorias operacionais e de infraestrutura.
Dany explicou que em 2050, a capacidade anual de produção de SAF precisará ser de 450 bilhões de litros para atender a demanda global. E o Brasil pode ter um papel importante nisso: "Brasil tem a condição de ser um dos maiores, senão o maior produtor de SAF do mundo", afirmou o executivo da Iata, que defende um apoio governamental e estruturação dessa produção para um futuro próximo.
O setor de transportes representa 16,2% desses 50 bilhões de toneladas, sendo que o transporte rodoviário é o principal emissor com 11,9%, e o transporte aéreo gera 1,9% de todas as emissões globais de GEE. "Para nós isso é um 100% e vamos trabalhar muito para reduzir essa emissões", afirmou Annette Taueber, diretora geral do Lufthansa Group para o Brasil.
De acordo com Dany Oliveira, este trabalho já está sendo feito e a emissão de 11 bilhões de toneladas de CO2 foi evitada desde 1990 graças ao investimento em novas tecnologias e melhorias operacionais, enquanto as emissões por passageiro foram reduzidas em mais de 54%. No entanto, ele afirma que há um desafio atual de "reduzir progressivamente as emissões enquanto atende à crescente demanda das pessoas que querem voar".
Olhando para o futuro, a meta é dominar este desafio e eliminar a emissão de 21,2 bilhões de toneladas de CO2 emitidas até 2050. Para isso, Dany Oliveira defende um "esforço coletivo para acabar com a dependência de combustíveis fósseis".
MISSÃO GLOBAL
Dany de Oliveira explicou o Commitment to Fly Net Zero 2050, um compromisso para alcançar zero emissões líquidas de carbono até 2050, apoiado por medidas aceleradas de: eficiência, transição energética e inovação em todo o setor de aviação.COMO ZERAR O CO2?
Para zerar as emissões, Dany defende uma combinação de medidas: SAF, o combustível sustentável de aviação; compensação e captura de CO2; novas tecnologias, como a "pele de tubarão" que aumenta a aerodinâmica de aeronaves reduzindo uso de combustível; além de melhorias operacionais e de infraestrutura.
SUSTAINABLE AVIATION FUEL
SAF é o combustível líquido que pode reduzir as emissões de CO2 em até 80% e é produzido a partir de várias fontes, incluindo reciclagem de óleos, efluentes, resíduos sólidos, biomassa, etc. É sustentável pois não pode é feito de matéria-prima que utilize solo das culturas alimentares, destrua florestas ou prejudique a qualidade e disponibilidade da água.Dany explicou que em 2050, a capacidade anual de produção de SAF precisará ser de 450 bilhões de litros para atender a demanda global. E o Brasil pode ter um papel importante nisso: "Brasil tem a condição de ser um dos maiores, senão o maior produtor de SAF do mundo", afirmou o executivo da Iata, que defende um apoio governamental e estruturação dessa produção para um futuro próximo.