Em audiência, Abear volta a defender revisão da exigência de visto
Documento será obrigatório a turistas australianos, canadenses, japoneses e norte-americanos em outubro
A Abear voltou a defender nesta quarta-feira (26), em Audiência Pública na Câmara em Brasília (DF), a revisão da exigência de vistos para turistas australianos, canadenses, japoneses e norte-americanos, que voltará a ser obrigatória em outubro deste ano. A entidade foi representada pela diretora de Relações Institucionais, Jurema Monteiro. A audiência, proposta pela Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) e presidida pelo deputado federal Marcel van Hattem, contou também com a participação de representantes dos ministérios do Turismo e Relações Exteriores e dos setores de Turismo e Comércio, além de parlamentares.
“Para nós da CREDN é de extrema importância trazermos este tema para discussão, para entendermos os diversos pontos e impactos da exigência de vistos. Dessa forma será possível iniciarmos reflexões sobre a pauta”, disse van Hattem na abertura da audiência.
“A Abear defende a manutenção da isenção de vistos para estes turistas, pois é uma medida que tem potencial de atratividade e nos dá condições de competir igualitariamente com países vizinhos como Argentina, Chile e Colômbia, que não exigem vistos”, afirmou a diretora da associação. Ela reforçou ainda que qualquer medida burocrática tende a prejudicar o setor, que ainda está se recuperando dos impactos da pandemia de covid-19. “O restabelecimento da malha internacional [igual aos níveis pré-pandemia] se dará, segundo estimativa da Iata, somente em 2025. Então uma medida como esta trará mais perdas ao nosso setor ainda em retomada, assim como para toda a cadeia de Eventos e Turismo”, completou Jurema.
“Os indicadores mostram que em 2019, com a queda da exigência, o Brasil recebeu mais turistas desses países, cerca de 20% a mais na comparação com 2018”, disse o economista da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Fabio Bentes, destacando que o País poderá deixar de arrecadar, com o retorno dos vistos, até US$ 80 milhões por ano dos turistas dessas quatro nacionalidades, quase R$ 400 milhões no câmbio atual.
“Para nós da CREDN é de extrema importância trazermos este tema para discussão, para entendermos os diversos pontos e impactos da exigência de vistos. Dessa forma será possível iniciarmos reflexões sobre a pauta”, disse van Hattem na abertura da audiência.
“A Abear defende a manutenção da isenção de vistos para estes turistas, pois é uma medida que tem potencial de atratividade e nos dá condições de competir igualitariamente com países vizinhos como Argentina, Chile e Colômbia, que não exigem vistos”, afirmou a diretora da associação. Ela reforçou ainda que qualquer medida burocrática tende a prejudicar o setor, que ainda está se recuperando dos impactos da pandemia de covid-19. “O restabelecimento da malha internacional [igual aos níveis pré-pandemia] se dará, segundo estimativa da Iata, somente em 2025. Então uma medida como esta trará mais perdas ao nosso setor ainda em retomada, assim como para toda a cadeia de Eventos e Turismo”, completou Jurema.
“Os indicadores mostram que em 2019, com a queda da exigência, o Brasil recebeu mais turistas desses países, cerca de 20% a mais na comparação com 2018”, disse o economista da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Fabio Bentes, destacando que o País poderá deixar de arrecadar, com o retorno dos vistos, até US$ 80 milhões por ano dos turistas dessas quatro nacionalidades, quase R$ 400 milhões no câmbio atual.