Azul, Latam e Avianca estariam interessadas na Aerolíneas Argentinas
Embora tenha sido citada, a Latam emitiu um comunicado oficial que refuta qualquer negociação
Conforme revelou o governo da Argentina no âmbito das suas renovadas tentativas de venda da Aerolíneas Argentinas, pelo menos três companhias aéreas e um empresário estariam interessados na companhia.
Esta informação foi divulgada após uma reunião realizada pelos principais governantes – entre eles Karina Milei, Santiago Caputo e Guillermo Francos – com o presidente da companhia aérea Fabian Lombardo.
Da mesma forma, o ex-presidente Mauricio Macri se posicionou sobre o assunto com uma série de afirmações na rede social X nos quais pedia o desmantelamento da empresa. Também já há um projeto de lei para privatizar a Aerolíneas, apresentado pelo deputado Hernán Lombardi.
A privatização da Aerolíneas em um novo capítulo
Para além – ou não – das reivindicações, as medidas de greve sustentadas particularmente pelos sindicatos dos pilotos são aproveitadas pelo Governo para insistir na inviabilidade da Aerolíneas Argentinas dentro do "esquema libertário".
Nesta ocasião, foi o porta-voz presidencial Manuel Adorni quem tomou as rédeas para associar as greves e “a casta aeronáutica” à impossibilidade de sustentar a companhia aérea.
Da mesma forma, e conforme publicado pela Infobae, as autoridades governamentais revelaram que as companhias aéreas Azul, Latam e Avianca, bem como o empresário Germán Efromovich, consultaram a condição da companhia aérea de bandeira e o seu caminho para a privatização.
A matéria do portal argentino menciona ainda “um grupo de Turismo local que poderia fazer parceria com uma empresa europeia se fosse atrás da estatal” como outro potencial comprador.
A Latam emitiu um comunicado oficial que refuta a versão: “Em relação às declarações divulgadas por diversos meios de comunicação de diversos países sobre o interesse na compra da Aerolíneas Argentinas, o grupo Latam informa que não faz parte dessas conversas"
Por outro lado, mas sem maiores detalhes, o Governo parece ter definido a sua estratégia para se livrar da Aerolíneas Argentinas através de uma espécie de “concessão”.
Esta reportagem foi publicada pelo Ladevi, parceiro da PANROTAS na Argentina, e traduzida para o português.