Para Jerome Cadier, setor aéreo nunca mais será o mesmo
Durante bate papo virtual no Aberje Trends, CEO da Latam contou como a aérea tem enfrentado a pandemia
De acordo com o CEO da Latam Brasil, Jerome Cadier, o setor aéreo não será mais o mesmo depois que a crise causada pela pandemia de covid-19 passar. Essas e outras considerações foram feitas durante a 5ª edição do Aberje Trends - Tendências de Comunicação, organizado pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje).
Durante o bate papo virtual, Cadier contou como a companhia tem enfrentado a pandemia. "O que foi exacerbado nessa crise é o cenário complexo que muda a todo instante exigindo que estejamos constantemente conectados, fazendo com que todos se sintam mais desgastados, mais cansados", acentuou.
O executivo ressaltou a importância de se entender que a mudança de comportamento de reuniões a trabalho não é de agora, veio para ficar. Antes da pandemia, por exemplo, cerca de 30% dos passageiros em um voo viajavam por motivo de trabalho e os outros 70% a turismo, números que podem demorar a voltar a esse patamar.
"O viajante corporativo vai se recompor muito mais lentamente e acho que não volta nessa proporção, já que o setor será muito mais sensível a preço no futuro. Por isso, as empresas aéreas precisam se preparar para serem muito mais eficientes, pois a decisão do passageiro a lazer será pelo preço mais baixo. O setor aéreo vai mudar radicalmente", frisou.
Desafiados pela pandemia, o papel dos CEOs se expandiu ainda mais para as áreas sociais e ambientais, além de ganhar uma cobrança maior por governança (ESG). Para Cadier, isso não é uma tendência de um ano para cá, mas de décadas, que fez algumas empresas reforçarem a marca corporativa, porque o consumidor já quer saber além da embalagem.
"A crise deu uma acelerada nisso, porque todo o mundo se preocupou de forma profunda, com a sustentabilidade do ponto de vista de saúde, do ponto de vista de meio ambiente, como as empresas contribuem para o desenvolvimento da sociedade."
Quanto aos principais desafios de comunicação junto aos colaboradores e clientes da companhia, o CEO da aérea ressaltou a dificuldade de garantir a veracidade das informações diante de um cenário com informações que mudavam o tempo todo. "Aumentamos de forma brutal a frequência de reuniões e vídeos de comunicação e sempre com uma narrativa e referência, com muita repetição", contou.
A quantidade de dados e informações que existem hoje para digerir e administrar veio para ficar, na opinião do executivo. "Eu adoraria dizer que tudo vai voltar ao normal, que as pessoas vão voltar aos escritórios e que todo mundo vai voltar a viajar, mas a verdade é que os últimos doze meses mostraram para muitos de nós que as ferramentas digitais são um complemento maior do que estávamos utilizando antes. Parte dessas reuniões presenciais serão, sim, substituídas por reuniões digitais sem necessidade de se deslocar", finalizou.
Durante o bate papo virtual, Cadier contou como a companhia tem enfrentado a pandemia. "O que foi exacerbado nessa crise é o cenário complexo que muda a todo instante exigindo que estejamos constantemente conectados, fazendo com que todos se sintam mais desgastados, mais cansados", acentuou.
O executivo ressaltou a importância de se entender que a mudança de comportamento de reuniões a trabalho não é de agora, veio para ficar. Antes da pandemia, por exemplo, cerca de 30% dos passageiros em um voo viajavam por motivo de trabalho e os outros 70% a turismo, números que podem demorar a voltar a esse patamar.
"O viajante corporativo vai se recompor muito mais lentamente e acho que não volta nessa proporção, já que o setor será muito mais sensível a preço no futuro. Por isso, as empresas aéreas precisam se preparar para serem muito mais eficientes, pois a decisão do passageiro a lazer será pelo preço mais baixo. O setor aéreo vai mudar radicalmente", frisou.
Desafiados pela pandemia, o papel dos CEOs se expandiu ainda mais para as áreas sociais e ambientais, além de ganhar uma cobrança maior por governança (ESG). Para Cadier, isso não é uma tendência de um ano para cá, mas de décadas, que fez algumas empresas reforçarem a marca corporativa, porque o consumidor já quer saber além da embalagem.
"A crise deu uma acelerada nisso, porque todo o mundo se preocupou de forma profunda, com a sustentabilidade do ponto de vista de saúde, do ponto de vista de meio ambiente, como as empresas contribuem para o desenvolvimento da sociedade."
Quanto aos principais desafios de comunicação junto aos colaboradores e clientes da companhia, o CEO da aérea ressaltou a dificuldade de garantir a veracidade das informações diante de um cenário com informações que mudavam o tempo todo. "Aumentamos de forma brutal a frequência de reuniões e vídeos de comunicação e sempre com uma narrativa e referência, com muita repetição", contou.
A quantidade de dados e informações que existem hoje para digerir e administrar veio para ficar, na opinião do executivo. "Eu adoraria dizer que tudo vai voltar ao normal, que as pessoas vão voltar aos escritórios e que todo mundo vai voltar a viajar, mas a verdade é que os últimos doze meses mostraram para muitos de nós que as ferramentas digitais são um complemento maior do que estávamos utilizando antes. Parte dessas reuniões presenciais serão, sim, substituídas por reuniões digitais sem necessidade de se deslocar", finalizou.