Funcionários da Embraer aprovam estado de greve, diz sindicato
Trabalhadores ameaçam cruzar os braços a partir da próxima segunda-feira, dia 23, , caso não haja um consenso nas negociações salariais
Os funcionários da Embraer aprovaram nesta quarta-feira (18) estado de greve e podem fazer uma paralisação já na próxima segunda-feira (23), caso não haja um consenso nas negociações salariais entre Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e região e a empresa.
“A fabricante de aeronaves ofereceu um reajuste de 3,28%, correspondente apenas à inflação de setembro de 2018 a agosto de 2019, sem o aumento real reivindicado pelos metalúrgicos”, disse o sindicato local.
Segundo a força sindical, a Embraer também propôs acabar com a estabilidade no emprego para trabalhadores acidentados e portadores de doenças ocupacionais (incluindo casos que possam ocorrer no futuro) e liberar a terceirização em todos os setores na empresa em contratos temporários ou por empreitada. “As medidas vão contra as convenções coletivas da categoria e significam um aprofundamento na precarização do trabalho”, completou o sindicato.
“Os trabalhadores já estão no limite e não irão mais aceitar a retirada de direitos. É preciso estarmos unidos e mobilizados para enfrentar a ganância da Embraer e da Boeing, que desejam precarizar as nossas condições de trabalho”, afirma o diretor do Sindicato André Luis Gonçalves, o Alemão.
Procurada, a Embraer disse que as negociações ocorrem no âmbito da Fiesp.
Já a Fiesp, por sua vez, disse que representa as empresas do segmento da indústria aeronáutica de São Paulo e informa que o processo negocial encontra-se em andamento.
Atualizada às 14h08
“A fabricante de aeronaves ofereceu um reajuste de 3,28%, correspondente apenas à inflação de setembro de 2018 a agosto de 2019, sem o aumento real reivindicado pelos metalúrgicos”, disse o sindicato local.
Segundo a força sindical, a Embraer também propôs acabar com a estabilidade no emprego para trabalhadores acidentados e portadores de doenças ocupacionais (incluindo casos que possam ocorrer no futuro) e liberar a terceirização em todos os setores na empresa em contratos temporários ou por empreitada. “As medidas vão contra as convenções coletivas da categoria e significam um aprofundamento na precarização do trabalho”, completou o sindicato.
“Os trabalhadores já estão no limite e não irão mais aceitar a retirada de direitos. É preciso estarmos unidos e mobilizados para enfrentar a ganância da Embraer e da Boeing, que desejam precarizar as nossas condições de trabalho”, afirma o diretor do Sindicato André Luis Gonçalves, o Alemão.
Procurada, a Embraer disse que as negociações ocorrem no âmbito da Fiesp.
Já a Fiesp, por sua vez, disse que representa as empresas do segmento da indústria aeronáutica de São Paulo e informa que o processo negocial encontra-se em andamento.
Atualizada às 14h08