Avianca Brasil manterá voos em apenas 4 cidades, veja quais
A estratégia da Avianca para sobreviver até o leilão de seus ativos, agendado para o dia 7 de maio, é de operar em apenas quatro aeroportos do País.
Com mais de mil voos cancelados apenas nesta semana e devolução de 18 aeronaves (de um total de 25), a Avianca Brasil já tem uma estratégia para sobreviver até o leilão de seus ativos, agendado para o dia 7 de maio. Em comunicado enviado ao mercado, a aérea informou que, a partir de 29 de abril (segunda-feira), voará apenas nos aeroportos de Congonhas (SP), Santos Dumont (RJ), Brasília e Salvador.
Segundo a empresa, essas são medidas necessárias para garantir a continuidade da operação devido a redução de sua frota, e na tentativa de minimizar o impacto da operação aos passageiros com bilhetes comprados. Ainda de acordo com o comunicado, novas informações referentes a malha e a operação da companhia serão divulgadas após a realização do leilão.
Antes da crise que levou a empresa entrar com pedido de recuperação judicial, em dezembro do ano passado, a Avianca Brasil chegou a operar em mais de 20 cidades brasileiras, com mais de 50 Airbus (318, 319, 320, 320neo e A330) em sua frota. Entre junho de 2016 e março deste ano, a aérea também manteve operações diárias para Miami e Nova York, nos Estados Unidos, Santiago, no Chile, e Bogotá, na Colômbia.
Veja a lista completa dos voos cancelados pela Avianca Brasil clicando aqui.
LEILÃO E CONCORRENTES
Paralelamente ao esforço que a Avianca vem fazendo para continuar operando, a empresa aguarda ansiosamente a realização do o leilão de seus ativos. No dia 11 de março, Azul foi a primeira concorrente a demonstrar interesse na companhia de José Efromovich. Dias depois, em 3 de abril, Gol e Latam anunciaram acordo com os credores da companhia oferta em leilão de partes da empresa em recuperação judicial.
Na semana passada, o presidente da Azul, criticou as duas concorrentes e afirmou que a medida foi uma manobra para barrar o crescimento da Azul em Congonhas e Santos Dumont. “Concorrência é algo bom para os clientes, mas a Gol e a Latam não quiseram a nossa porque sabem que a Azul tem o melhor produto e estamos entre as dez aéreas mais bem avaliadas do mundo. Eles têm medo disso", afirmou.
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Rodgerson chegou a afirmar que o plano da Azul contemplava investimentos de US$ 235 milhões, sendo US$ 105 milhões pela compra e depois mais US$ 130 milhões para manter a operações, incluindo os funcionários. “Infelizmente será difícil chegar até o leilão porque as aeronaves estão sendo devolvidas, algo muito triste para o consumidor”, opinou o executivo.
Ontem (23), o presidente da Gol, Paulo Kakinoff, rebateu as declarações de Rodgerson. Segundo Kakinoff, sempre que se fala em competição, deve se entender quais os benefícios possíveis de serem extraídos desse ambiente. “Um deles é o preço, o que não é o caso da Azul, já que ela é a empresa que cobra as tarifas mais caras do Brasil”, disse o executivo ao jornal O Estado de São Paulo.
Ao jornal, o executivo revelou que não tem uma garantia real de que a Avianca sobreviva até o leilão. Segundo ele, a não realização do leilão causaria um prejuízo de US$ 48 milhões para a Gol.
Segundo a empresa, essas são medidas necessárias para garantir a continuidade da operação devido a redução de sua frota, e na tentativa de minimizar o impacto da operação aos passageiros com bilhetes comprados. Ainda de acordo com o comunicado, novas informações referentes a malha e a operação da companhia serão divulgadas após a realização do leilão.
Antes da crise que levou a empresa entrar com pedido de recuperação judicial, em dezembro do ano passado, a Avianca Brasil chegou a operar em mais de 20 cidades brasileiras, com mais de 50 Airbus (318, 319, 320, 320neo e A330) em sua frota. Entre junho de 2016 e março deste ano, a aérea também manteve operações diárias para Miami e Nova York, nos Estados Unidos, Santiago, no Chile, e Bogotá, na Colômbia.
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Paralelamente ao esforço que a Avianca vem fazendo para continuar operando, a empresa aguarda ansiosamente a realização do o leilão de seus ativos. No dia 11 de março, Azul foi a primeira concorrente a demonstrar interesse na companhia de José Efromovich. Dias depois, em 3 de abril, Gol e Latam anunciaram acordo com os credores da companhia oferta em leilão de partes da empresa em recuperação judicial.
Na semana passada, o presidente da Azul, criticou as duas concorrentes e afirmou que a medida foi uma manobra para barrar o crescimento da Azul em Congonhas e Santos Dumont. “Concorrência é algo bom para os clientes, mas a Gol e a Latam não quiseram a nossa porque sabem que a Azul tem o melhor produto e estamos entre as dez aéreas mais bem avaliadas do mundo. Eles têm medo disso", afirmou.
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Rodgerson chegou a afirmar que o plano da Azul contemplava investimentos de US$ 235 milhões, sendo US$ 105 milhões pela compra e depois mais US$ 130 milhões para manter a operações, incluindo os funcionários. “Infelizmente será difícil chegar até o leilão porque as aeronaves estão sendo devolvidas, algo muito triste para o consumidor”, opinou o executivo.
Ontem (23), o presidente da Gol, Paulo Kakinoff, rebateu as declarações de Rodgerson. Segundo Kakinoff, sempre que se fala em competição, deve se entender quais os benefícios possíveis de serem extraídos desse ambiente. “Um deles é o preço, o que não é o caso da Azul, já que ela é a empresa que cobra as tarifas mais caras do Brasil”, disse o executivo ao jornal O Estado de São Paulo.
Ao jornal, o executivo revelou que não tem uma garantia real de que a Avianca sobreviva até o leilão. Segundo ele, a não realização do leilão causaria um prejuízo de US$ 48 milhões para a Gol.