Brexit pode fazer a Airbus deixar o Reino Unido; entenda
Uma das alternativas seria migrar as operações para a China
A Airbus disse que precisará reconsiderar suas operações e seus investimentos no Reino Unido dependendo das consequências do Brexit, saída do país da União Européia (UE) prevista para ser concluído em 2019.
A fabricante baseada em Toulouse, na França, afirmou em carta divulgada na última semana que uma saída sem um processo de transição, bem como as saídas da união aduaneira europeia e da Agência Europeia de Segurança da Aviação (Easa) teria um forte impacto nas suas operações no Reino Unido e na sua cadeia de abastecimento em geral.
Hoje, a Airbus conta com 14 mil funcionários em 25 locais no Reino Unido, sendo um dos principais deles a base de Hawarden (País de Gales), onde constrói boa parte das asas de seus aviões comerciais. Um "hard Brexit", como categorizou a Airbus uma saída sem os acordos necessários para a transição, levaria a uma desaceleração do fluxo de peças e na sua cadeia de fornecimento, inclusive com interrupção de produção no país - parada que pode resultar em uma perda semanal de um bilhão de euros no volume de negócios.
Uma das consequências seria uma eventual saída da Airbus do Reino Unido, possivelmente levando suas operações para a China.
"Esse resultado extremamente negativo para a Airbus seria catastrófico", segundo a Airbus, mas também prejudicaria severamente os esforços do Reino Unido para manter uma "indústria aeroespacial competitiva e inovadora".
Até que qualquer novo relacionamento seja compreendido, o fabricante disse que irá “monitorar cuidadosamente” quaisquer novos investimentos no Reino Unido e deve “abster-se de estender” sua base de fornecimento no Reino Unido.
A fabricante baseada em Toulouse, na França, afirmou em carta divulgada na última semana que uma saída sem um processo de transição, bem como as saídas da união aduaneira europeia e da Agência Europeia de Segurança da Aviação (Easa) teria um forte impacto nas suas operações no Reino Unido e na sua cadeia de abastecimento em geral.
Hoje, a Airbus conta com 14 mil funcionários em 25 locais no Reino Unido, sendo um dos principais deles a base de Hawarden (País de Gales), onde constrói boa parte das asas de seus aviões comerciais. Um "hard Brexit", como categorizou a Airbus uma saída sem os acordos necessários para a transição, levaria a uma desaceleração do fluxo de peças e na sua cadeia de fornecimento, inclusive com interrupção de produção no país - parada que pode resultar em uma perda semanal de um bilhão de euros no volume de negócios.
Uma das consequências seria uma eventual saída da Airbus do Reino Unido, possivelmente levando suas operações para a China.
"Esse resultado extremamente negativo para a Airbus seria catastrófico", segundo a Airbus, mas também prejudicaria severamente os esforços do Reino Unido para manter uma "indústria aeroespacial competitiva e inovadora".
Até que qualquer novo relacionamento seja compreendido, o fabricante disse que irá “monitorar cuidadosamente” quaisquer novos investimentos no Reino Unido e deve “abster-se de estender” sua base de fornecimento no Reino Unido.
*Fonte: ATW Online