Brexit faz EUA e Reino Unido revisarem céus abertos
Brexit deve ser concluído em 2019, o que tira o Reino Unido da Agência Europeia de Segurança da Aviação (EASA) e torna essencial um acordo separado de céus abertos com os EUA
Um novo acordo de céus abertos entre o Reino Unido e os Estados Unidos deve ser selado em breve como uma forma de adequação ao cenário pós-Brexit - processo de saída do país britânico da União Européia (UE), que deve ser concluído em março de 2019. A informação é do The Telegraph, que revelou que um acordo deve ser fechado até o fim de setembro.
O objetivo é permitir que aeronaves continuem voando rotas transatlânticas para destinos britânicos após a conclusão do Brexit: qualquer empresa aérea depende de uma supervisão regulamentar reconhecida globalmente para poder atender os mercados internacionais, algo que a aviação do Reino Unido deve perder com sua saída da UE. Até o momento, o setor aéreo britânico permanece sob a jurisdição da Agência Europeia de Segurança da Aviação (EASA), mas a saída do grupo político europeu pode resultar na também exclusão da agência de segurança.
Segundo a reportagem, quatro fontes em Londres e Washington revelaram que o acordo está "próximo" de ser fechado após um consenso ter sido alcançado sobre as maiores questões a serem debatidas. Os negociadores concordaram, por exemplo, que as companhias aéreas que atuam no Reino Unido, mas que pertencem majoritariamente a empresas estrangeiras - caso da Virgin Atlantic, Norwegian Air e British Airways, do Grupo IAG - poderão continuar voando entre os dois países mesmo após o Brexit.
O Reino Unido também ofereceu a inclusão de seus territórios ultramarinos no acordo, algo que não é coberto pelo atual céus abertos entre União Europeia e Estados Unidos.
REINO UNIDO-UNIÃO EUROPEIA
Embora uma aliança com os Estados Unidos já esteja adiantada, o Reino Unido precisará negociar separadamente também acordo de céus abertos com a União Europeia, o que é fundamental para as companhias aéreas americanas, já que metade de seus voos para o Reino Unido passam antes por outros países do continente europeu.
As negociações com a UE, porém, ainda não avançaram nesse acordo, dado o impasse sobre questões mais amplas do Brexit, como acordos alfandegários que devem ser alterados.
O objetivo é permitir que aeronaves continuem voando rotas transatlânticas para destinos britânicos após a conclusão do Brexit: qualquer empresa aérea depende de uma supervisão regulamentar reconhecida globalmente para poder atender os mercados internacionais, algo que a aviação do Reino Unido deve perder com sua saída da UE. Até o momento, o setor aéreo britânico permanece sob a jurisdição da Agência Europeia de Segurança da Aviação (EASA), mas a saída do grupo político europeu pode resultar na também exclusão da agência de segurança.
Segundo a reportagem, quatro fontes em Londres e Washington revelaram que o acordo está "próximo" de ser fechado após um consenso ter sido alcançado sobre as maiores questões a serem debatidas. Os negociadores concordaram, por exemplo, que as companhias aéreas que atuam no Reino Unido, mas que pertencem majoritariamente a empresas estrangeiras - caso da Virgin Atlantic, Norwegian Air e British Airways, do Grupo IAG - poderão continuar voando entre os dois países mesmo após o Brexit.
O Reino Unido também ofereceu a inclusão de seus territórios ultramarinos no acordo, algo que não é coberto pelo atual céus abertos entre União Europeia e Estados Unidos.
REINO UNIDO-UNIÃO EUROPEIA
Embora uma aliança com os Estados Unidos já esteja adiantada, o Reino Unido precisará negociar separadamente também acordo de céus abertos com a União Europeia, o que é fundamental para as companhias aéreas americanas, já que metade de seus voos para o Reino Unido passam antes por outros países do continente europeu.
As negociações com a UE, porém, ainda não avançaram nesse acordo, dado o impasse sobre questões mais amplas do Brexit, como acordos alfandegários que devem ser alterados.