Rafael Faustino   |   10/06/2016 16:48

Travel manager da Philips diz o que espera de hotéis

A relação entre gestores de viagens das empresas e as TMCs foi o tema da apresentação do gerente de Viagens Corporativas da Philips na América Latina, Fernão Loureiro, durante a conferência de Vendas da HSMai.

Emerson Souza
Fernão Loureiro, gerente de Viagens da Philips

A relação entre gestores de viagens das empresas e as redes hoteleiras foi o tema da apresentação do gerente de Viagens da Philips na América Latina, Fernão Loureiro, durante a conferência de Vendas da HSMai, associação internacional de apoio à indústria turística que atua desde 2014 no Brasil.

Segundo ele, são três pontos principais que tornarão proveitosa a relação entre empresas e hotéis no agendamento de viagens. Veja quais são, e a importância deles para os gerentes dessa área nas companhias:

Transparência: “Tarifas NET precisam realmente ser NET. E, se houver algum problema com o hotel, o cliente precisa ser o primeiro a saber, e não o último, quando nos procuram apenas para resolvê-lo.

Praticidade: “Quando chegam para uma reunião, todos já precisam ter os números estudados e os estudos prévios prontos, com destinos, tarifas propostas, etc. Ganhar tempo é importantíssimo”.

Eficácia: “De nada adianta ter um super preço, um super produto, em uma super praça... se a promoção é falha e há problemas quando se chega no local”.

MUDANÇAS NA PRÁTICA
O gerente de viagens da multinacional disse também esperar que os hotéis busquem integração com novas tecnologias e meios de buscar hospedagem. “Gerentes de viagens cada vez mais buscarão integrar sua TMC com canais alternativos como Booking.com, HRS, Expedia e Airbnb. Vocês estão preparados para medir a produção de seus clientes através desses novos canais? Ou voltar a confiar em números fornecidos por clientes?”, indagou.

Finalizando o debate sobre o tema, Loureiro disse que, mais do que enfatizar seus produtos, os hotéis devem procurar mostrar, na ponta do lápis, quais as vantagens que ele irá trazer à empresa cliente. “Em vez de falar que tem um hotel com tantas salas de reunião, convém mostrar que, com base em relatórios prévios, teremos uma boa economia se optarmos por aquele hotel”, sugeriu.

*Notícia atualizada às 18h06, corrigindo que Loureiro referia-se aos hotéis, e não às TMCs.

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