TMCs associadas Abracorp faturam R$ 514 milhões em fevereiro
Total é 120% acima do mesmo mês do ano passado, mas ainda 37% inferior a fevereiro de 2019
As TMCs associadas à Abracorp fecharam o mês de fevereiro com um faturamento de R$ 514 milhões. O total representa 120% acima do registrado no mesmo período do ano passado, mas ainda 37% inferior ao de fevereiro de 2019, antes da pandemia. Segundo dados da associação, o resultado acumulado do bimestre deste ano é de R$ 987 milhões, ou seja, 40% abaixo do mesmo período de 2019.
“Mantemos o nosso otimismo de recuperação do mercado. Porém, nesse momento, estamos percebendo os impactos do conflito na Ucrânia. O setor aéreo tem peso muito forte no volume de transações em viagens e, em fevereiro, tivemos um aumento de 38% na tarifa média doméstica. A alta do petróleo impacta diretamente na composição de preços no aéreo em função do custo do querosene de aviação e aí, em cascata, toda a cadeia é afetada. O setor está retomando e esperamos que o conflito se encerre logo. Além disso, a inflação causa impactos nos custos das agências, tudo está mais caro, da conta de luz aos recursos tecnológicos”, diz o presidente executivo da entidade, Gervásio Tanabe.
De acordo com os números da Abracorp, os serviços aéreos faturaram R$ 300 milhões em fevreiro deste ano, ante R$ 118 milhões em 2021 e R$ 539 milhões em 2019. Outro segmento positivo foi o de hotéis, que faturou R$ 164 milhões, um pouco abaixo de 2019, que fechou em R$ 191 milhões, o que indica uma quase recuperação total nessa área.
“Serviços aéreo receberam o impacto do aumento de preço na querosene de aviação, com o alerta de que pode aumentar cerca de 11% nos próximos meses, segundo um levantamento da CNC. Com a alta do petróleo e ainda variação cambial, o combustível atinge 50% dos custos das companhias aéreas brasileiras. Já a hotelaria está se movimentando muito bem nesse período. O Rio de Janeiro atingiu ocupação recorde nesse mês: R$ 28 milhões, mais que o dobro do faturamento de 2019, que foi de R$ 13 milhões”, informa Tanabe.
O setor de agências de viagens chegou a perder em torno de 50% dos empregos entre 2019 e 2021, em razão da retração das viagens corporativas. Em 2022, porém, na avaliação da associação, já se espera uma recuperação dos empregos, que vêm sendo retomados desde o início deste ano. O desafio é conseguir trazer esses trabalhadores de volta e conseguir o equilíbrio sustentável diante da alta de preços. Isso tem impacto no custo dos serviços prestados pelas TMCs.
Em 2021, o faturamento total alcançado do setor foi R$ 4,370 bilhões, o que representou cerca de 40% do faturamento em 2019 (R$ 11,388 bilhões), mas crescimento de 18% em comparação aos números de 2020 (R$ 3,705 bilhões).
“Mantemos o nosso otimismo de recuperação do mercado. Porém, nesse momento, estamos percebendo os impactos do conflito na Ucrânia. O setor aéreo tem peso muito forte no volume de transações em viagens e, em fevereiro, tivemos um aumento de 38% na tarifa média doméstica. A alta do petróleo impacta diretamente na composição de preços no aéreo em função do custo do querosene de aviação e aí, em cascata, toda a cadeia é afetada. O setor está retomando e esperamos que o conflito se encerre logo. Além disso, a inflação causa impactos nos custos das agências, tudo está mais caro, da conta de luz aos recursos tecnológicos”, diz o presidente executivo da entidade, Gervásio Tanabe.
De acordo com os números da Abracorp, os serviços aéreos faturaram R$ 300 milhões em fevreiro deste ano, ante R$ 118 milhões em 2021 e R$ 539 milhões em 2019. Outro segmento positivo foi o de hotéis, que faturou R$ 164 milhões, um pouco abaixo de 2019, que fechou em R$ 191 milhões, o que indica uma quase recuperação total nessa área.
“Serviços aéreo receberam o impacto do aumento de preço na querosene de aviação, com o alerta de que pode aumentar cerca de 11% nos próximos meses, segundo um levantamento da CNC. Com a alta do petróleo e ainda variação cambial, o combustível atinge 50% dos custos das companhias aéreas brasileiras. Já a hotelaria está se movimentando muito bem nesse período. O Rio de Janeiro atingiu ocupação recorde nesse mês: R$ 28 milhões, mais que o dobro do faturamento de 2019, que foi de R$ 13 milhões”, informa Tanabe.
O setor de agências de viagens chegou a perder em torno de 50% dos empregos entre 2019 e 2021, em razão da retração das viagens corporativas. Em 2022, porém, na avaliação da associação, já se espera uma recuperação dos empregos, que vêm sendo retomados desde o início deste ano. O desafio é conseguir trazer esses trabalhadores de volta e conseguir o equilíbrio sustentável diante da alta de preços. Isso tem impacto no custo dos serviços prestados pelas TMCs.
Em 2021, o faturamento total alcançado do setor foi R$ 4,370 bilhões, o que representou cerca de 40% do faturamento em 2019 (R$ 11,388 bilhões), mas crescimento de 18% em comparação aos números de 2020 (R$ 3,705 bilhões).