Beatrice Teizen   |   05/11/2019 16:36
Atualizada em 05/11/2019 16:37

Abracorp discute sobre perspectivas da aviação no Brasil

A Abracorp convidou o assessor da Secretaria Nacional de Aviação Civil para compartilhar informações sobre o tema Perspectiva Econômica para a Aviação no Brasil

De acordo com o assessor da Secretaria Nacional de Aviação Civil, Paulo Henrique Possas, em 2025 a aviação aérea no Brasil deverá atender 200 milhões de passageiros. Em 2018 foram 110 milhões e, em 2019, 120 milhões. Cada vez mais próxima das autoridades públicas federais, a Abracorp convidou Possas para compartilhar informações sobre o tema Perspectiva Econômica para a Aviação no Brasil.

Divulgação
Gervásio Tanabe, da Abracorp, e Paulo Henrique Possas, da Secretaria Nacional de Aviação Civil
Gervásio Tanabe, da Abracorp, e Paulo Henrique Possas, da Secretaria Nacional de Aviação Civil
“Hoje, 130 cidades são atendidas e nossa meta é ampliar a malha aérea para 200, até 2025”, afirmou. Com os atuais 130 aeroportos que possuem voos regulares no Brasil, atrair empresas aéreas internacionais, a partir da melhoria da infraestrutura aeroportuária e a política de open sky, compõem a estratégia pública.

Entregas realizadas em 2019 incluem um novo terminal de Macapá (abril); aeroporto de Grenfiled, em Vitória da Conquista (julho); construção do Pátio nº 7 em Guarulhos (agosto); novo terminal em Florianópolis (setembro) e ampliações em Porto Alegre (novembro) e Salvador (dezembro). De 2011 até o momento já foram investidos R$ 20 bilhões e estão previstos mais R$ 16 bilhões.

“O ambiente de negócios é favorecido com a abertura da participação do capital estrangeiro, extinção da franquia de bagagens, isenção de vistos e ampliação da cota duty free, de US$ 500 para US$ 1 mil por pessoa. E mais empresas aéreas estrangeiras já demonstram interesse, inclusive para voar para cidades dentro do Brasil, como a Ryanair em acordo com a Globalia”, revelou Passos.

De acordo com os estudos da Secretaria da Aviação Civil, o que inibe o desenvolvimento da aviação civil no Brasil é contencioso jurídico. Ao contrário de outros mercados, onde todo o contencioso jurídico das companhias aéreas não excede 3%, no Brasil, o custo do tíquete médio das passagens aéreas é impactado com a quantidade de ações civis.

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