Karina Cedeño   |   17/04/2019 09:00

PMEs transformarão o cenário de viagens corporativas

Veja por que as pequenas e médias empresas serão as responsáveis por impulsionar o setor


É impossível prever exatamente como será a gestão de viagens corporativas daqui a dez anos, mas já dá para ter um vislumbre de quem conduzirá as mudanças: as pequenas e médias empresas.

Elas não têm paciência - ou inércia - para aturar soluções de viagem desajeitadas e inflexíveis, e é apenas uma questão de tempo até que comecem a agir. Nas PMEs, as pessoas estão sempre prontas para jogar fora o status quo, especialmente se houver uma solução mais moderna e mais econômica no horizonte.

Recentemente, a empresa Lola.com entrevistou mais de 1,5 mil pessoas responsáveis pela gestão de viagens de funcionários em suas empresas - pequenas, médias e grandes - e as respostas deixaram uma coisa muito clara: as PMEs estão prontas para repensar as viagens corporativas.

O estudo mostra que aqueles que administram viagens em PMEs têm 60% mais capacidade de efetuar mudanças em suas políticas de viagens do que suas contrapartes em grandes empresas. As PMEs são 50% mais propensas a oferecer aos viajantes flexibilidade quando reservam e 22% mais propensas a aumentar seus investimentos em ferramentas corporativas de gestão de viagens nos próximos dois anos.

Mas como essa transformação pode se desenrolar?

Nada é mais importante para o sucesso das PMEs do que funcionários produtivos e eficazes, portanto, não é surpresa que as empresas, nesse estágio, tenham maior probabilidade de criar programas de viagens que levem em consideração as preferências dos viajantes. Pagar um pouco mais por voos diretos ou hotéis convenientemente localizados pode nem sempre ser possível dentro das políticas de viagens em grandes empresas, mas as PMEs trabalharão muito para disponibilizar essas opções aos seus guerreiros de estrada.

Além das diretrizes mais flexíveis, outro aspecto importante é a adoção das tecnologias certas. O tempo é valioso para as PMEs e elas sabem que precisam tomar medidas para manter seus funcionários produtivos enquanto estão na estrada, fornecendo tecnologias que os ajudem nessa jornada.

É claro que isso é igualmente verdade para funcionários de grandes empresas, mas é mais provável que essas organizações tenham um conjunto diferente de soluções para esse problema: um gestor de viagens dedicado, por exemplo, ou uma agência de viagens corporativa terceirizada.

Muitas PMEs que não podem investir em gestores de viagens dedicados descobrem que podem obter o mesmo nível de suporte de um software que as conecta a especialistas em viagens. Isso tudo aliado a plataformas intuitivas que facilitam a reserva, o gerenciamento e o controle de despesas sem prejudicar sua produtividade.

Outro ponto importante é escolher ferramentas que os viajantes realmente querem usar. À medida que a tecnologia de viagens do consumidor melhora, os funcionários se acostumam com ferramentas intuitivas e otimizadas para dispositivos móveis, e esperam esse mesmo nível de funcionalidade das tecnologias no local de trabalho.

A inércia institucional pode atrasar grandes empresas a mudarem para a nova geração de ferramentas de viagem, mas as PMEs sentem a dor mais agudamente e, normalmente, têm menos obstáculos organizacionais para limpar o caminho para a aquisição de novas ferramentas. Por isso não é de surpreender que as pequenas e médias empresas conduzam a revolução da gestão de viagens corporativas.


*Fonte: Business Travel News

conteúdo original: http://bit.ly/2V5ziL4

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