Leonardo Ramos   |   31/01/2018 10:30

Nações africanas assinam céus abertos; veja quais

23 países africanos assinaram acordo, que permite livre circulação aérea entre eles e deve propiciar recução de tarifas e aumento do Turismo local

Nesta semana, 23 países africanos assinaram um tratado de céus abertos para o continente, o Single African Air Transport Market (SAATM). O acordo deve aliviar as restrições para que aéreas operem voos entre os países, o que deve permitir, inclusive, uma redução de tarifas em voos intra-africanos.
Reprodução Youtube

Segundo a Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata), a ampliação da conectividade na região deve, entre outras coisas, estimular a demanda, melhorar a competitividade da indústria aérea africana e tornar as viagens aéreas mais acessíveis.

“Por sua vez, isso permitirá maiores volumes de comércio, expansão do Turismo e aumento das trocas comerciais entre nações africanas e com o resto do mundo”, afirmou a entidade em comunicado.

A nova aliança seria uma forma de finalmente pôr em prática a Decisão de Yamoussoukro, aliança firmada em 1999 que previa os céus abertos na África, mas sofria pela “ausência de um texto regulatório subjacente”.

“O SAATM tem o potencial de uma transformação notável, que criará prosperidade ao ligar o continente africano. Todos os arranjos de céus abertos impulsionaram o tráfego, levantaram economias e criaram empregos, e não esperamos nada menos que isso África”, afirmou o vice-presidente da Iata para o continente, Raphael Kuuchi.

“A pesquisa da Iata sugere que, se apenas 12 dos principais países africanos abrissem seus mercados e aumentassem a conectividade, mais 155 mil empregos e US$ 1,3 bilhão em PIB anual seriam criados nesses países", argumentou o vice-presidente da Iata para o continente, Raphael Kuuchi (foto).

Veja abaixo as 23 nações que assinaram o tratado:
  • África do Sul
  • Benin
  • Botsuana
  • Burkina Faso
  • Cabo Verde
  • Costa do Marfim
  • Egito
  • Etiópia
  • Gabão
  • Gana
  • Guiné
  • Quênia
  • Libéria
  • Mali
  • Moçambique
  • Níger
  • Nigéria
  • República Democrática do Congo
  • Ruanda
  • Serra Leoas
  • Suazilândia
  • Togo
  • Zimbábue

As demais 31 nações ficaram fora do acordo. São elas: Lesoto, Namíbia, Zâmbia, Angola, Tanzânia, Congo, Camarões, República Centro-Africana, Sudão, Sudão do Sul, Uganda, Madagascar, Burundi, Somália, Guiné Equatorial, Guiné-Bissau, Gâmbia, Senegal, Mauritânia, Saara Ocidental, Marrocos, Argélia, Líbia, Tunísia, Eritréia, Djibouti, Seychelles, São Tomé e Príncipe, Maurícia, Malawi e Chade.

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