Setor de viagens corporativas faturou R$ 48,6 bilhões em 2021
Dados são de pesquisa inédita apresentada pela Alagev e FecomercioSP neste segundo dia de Lacte 17
Em 2021, o setor de viagens corporativas faturou R$ 48,6 bilhões. Este número representou uma alta de 46% em relação a 2020. Os dados são de pesquisa inédita apresentada pela Alagev neste segundo dia de Lacte 17. O Levantamento de Viagens Corporativas, realizado pela entidade em conjunto com a FecomercioSP, será divulgado mensalmente, com o intuito de auxiliar na geração de negócios de forma estratégica.
“Sabemos que 2020 foi o pior ano da nossa história e o setor ficou praticamente estagnado. Por isso, temos de comparar em relação ao pré-pandemia, em 2019. Antes, o faturamento era de R$ 93 bilhões, então, houve uma queda de 64% em 2020, depois, um aumento de 46% no ano passado. Mas, em relação aos níveis antes da covid-19, ainda estamos em um patamar 47,6% abaixo”, explica o economista Guilherme Dietze.
Dietze apontou ainda que, se for feito o cálculo da média desses anos em condições normais, fazendo a diferença do resultado registrado em 2020 e 2021, a indústria de viagens corporativas deixou de faturar R$ 100 bilhões – o que representa quase um ano de faturamento.
AVALIAÇÃO MÊS A MÊS
O economista reforçou também que estas projeções e indicadores serão mensais, portanto, o setor será avaliado mês a mês. Em dezembro do ano passado, por exemplo, houve uma alta de 90,3% em relação ao mesmo período de 2020. Mas vale ressaltar que, naquela época, as viagens a trabalho quase não aconteciam e a vacinação ainda não era uma realidade no País.
“É importante mostrar que há, sim, uma recuperação do segmento. No acumulado do ano, estamos 47% abaixo em comparação com 2019, mas estamos recuperando de forma até rápida em relação aos últimos meses. Há toda a questão da guerra na Ucrânia, desemprego, inflação, juros elevados, e tudo isso impacta nas viagens a negócios. Então, vamos esbarrar neste processo econômico das empresas, que estão olhando para os custos com muito cuidado”, diz Dietze.
ATUAÇÃO DOS GESTORES
“A mensagem para os gestores de viagens é, se não estiver habituado a acompanhar números, é importante ter a compreensão desses indicadores para poder fazer e auxiliar na estratégia da empresa de retomada. Alguns negócios foram impactados, outros não, mas comunicação com fornecedores é essencial”, afirma a diretora executiva da Alagev, Giovana Jannuzzelli.
Em breve a associação divulgará mais informações sobre o levantamento, que será mensalmente divulgado em todos os canais da Alagev. Acompanhe também a publicação da pesquisa, mês a mês, no PANCORP e no Portal PANROTAS.
“Sabemos que 2020 foi o pior ano da nossa história e o setor ficou praticamente estagnado. Por isso, temos de comparar em relação ao pré-pandemia, em 2019. Antes, o faturamento era de R$ 93 bilhões, então, houve uma queda de 64% em 2020, depois, um aumento de 46% no ano passado. Mas, em relação aos níveis antes da covid-19, ainda estamos em um patamar 47,6% abaixo”, explica o economista Guilherme Dietze.
Dietze apontou ainda que, se for feito o cálculo da média desses anos em condições normais, fazendo a diferença do resultado registrado em 2020 e 2021, a indústria de viagens corporativas deixou de faturar R$ 100 bilhões – o que representa quase um ano de faturamento.
AVALIAÇÃO MÊS A MÊS
O economista reforçou também que estas projeções e indicadores serão mensais, portanto, o setor será avaliado mês a mês. Em dezembro do ano passado, por exemplo, houve uma alta de 90,3% em relação ao mesmo período de 2020. Mas vale ressaltar que, naquela época, as viagens a trabalho quase não aconteciam e a vacinação ainda não era uma realidade no País.
“É importante mostrar que há, sim, uma recuperação do segmento. No acumulado do ano, estamos 47% abaixo em comparação com 2019, mas estamos recuperando de forma até rápida em relação aos últimos meses. Há toda a questão da guerra na Ucrânia, desemprego, inflação, juros elevados, e tudo isso impacta nas viagens a negócios. Então, vamos esbarrar neste processo econômico das empresas, que estão olhando para os custos com muito cuidado”, diz Dietze.
ATUAÇÃO DOS GESTORES
“A mensagem para os gestores de viagens é, se não estiver habituado a acompanhar números, é importante ter a compreensão desses indicadores para poder fazer e auxiliar na estratégia da empresa de retomada. Alguns negócios foram impactados, outros não, mas comunicação com fornecedores é essencial”, afirma a diretora executiva da Alagev, Giovana Jannuzzelli.
Em breve a associação divulgará mais informações sobre o levantamento, que será mensalmente divulgado em todos os canais da Alagev. Acompanhe também a publicação da pesquisa, mês a mês, no PANCORP e no Portal PANROTAS.