Alagev apresenta novos dados sobre impacto do coronavírus
Diante do novo cenário da pandemia, a associação refez a pesquisa realizada no início de março
A crise sem precedentes causada pela disseminação do coronavírus tem deixado impactos bastante negativos em todos os setores da economia e a indústria do Turismo como um todo foi uma das primeiras a ser atingida. Diante do novo cenário, a Alagev refez, entre os dias 17 e 20 de março, a pesquisa já aplicada no início do mês com fornecedores e gestores de eventos e de viagens para medir o impacto direto que o surto trouxe para o segmento.
“Optamos por reaplicar a pesquisa junto ao setor para ter um termômetro mais realista do impacto e para que, a partir das respostas, possamos também ter o papel de agente transformador no sentido de orientar e debater caminhos viáveis do segmento. Estamos atentos às mudanças e medindo diariamente os efeitos por meio de conversas e debates com nossos associados. Temos o compromisso de buscar junto a eles caminhos viáveis para saímos fortalecidos desse momento crítico. E, para isso, incentivamos as boas práticas entre todos os elos da cadeia”, afirma o diretor executivo da associação, Eduardo Murad.
Segundo os dados levantados nesta segunda rodada, agora realizada com 309 profissionais, o cenário se altera completamente. Entre eles, 41% dos gestores de eventos afirmam que todos os eventos previstos foram cancelados, 32% postergados e 27% foram cancelados parcialmente – um crescimento de 37% em cancelamentos quando comparado ao estudo anterior. Todos os respondentes tomaram alguma ação de cancelamento ou remarcação em um período de quase duas semanas. Na primeira pesquisa, 39% responderam que não cancelaram nem mudaram seus eventos, já a segunda amostra revela que as ações foram canceladas ou reagendadas. Europa e Ásia seguem como os destinos mais afetados pelos cancelamentos, seguido da América do Norte e Central, Brasil, América Latina (exceto Brasil) e África.
O número de cancelamento de participação em eventos internacionais é ainda maior. Noventa e quatro porcento das empresas cancelaram a participação em eventos de qualquer natureza (6% era o índice apresentado pelo estudo anterior) e foi possível observar uma migração para o cancelamento total daqueles que responderam que não haviam cancelado.
Quando perguntados sobre a retomada de eventos, os meeting planners seguem confiantes e cerca de 42% apostam que os eventos serão retomados completamente a partir do terceiro trimestre. Já 36% acreditam que a retomada aconteça ainda no próximo trimestre e apenas 4% diz acreditar que as atividades retornem em 2021.
Em relação ao impacto da covid-19 para as empresas que realizam eventos, o índice mais que dobra entre uma pesquisa e outra. Para 85% o impacto é significativo para os negócios, enquanto o primeiro estudo revelava uma mudança significativa para cerca de 32% dos respondentes. Do ponto de vista de fornecedores, 86% dos respondentes afirmam que houve cancelamento total das viagens. Na primeira pesquisa, apenas 27% das viagens estavam comprometidas com o cancelamento total, havendo claramente uma migração daquelas que ainda não haviam cancelado ou apenas cancelado parcialmente as viagens. O Brasil, que nem havia sido citado na primeira pesquisa como um destino com cancelamento de eventos, apareceu na segunda medição com 92% dos eventos cancelados, seguido de Europa e América do Norte e Central.
Assim como os meeting planners, os fornecedores acreditam que os eventos e viagens corporativos devem retomar ao ritmo normal no terceiro trimestre (49% para viagens e 41% para eventos). Apenas 2% acreditam que as viagens se normalizem em 2021 e cerca de 11% apostam na retomada dos eventos para o próximo ano. Para 96% dos fornecedores, a pandemia teve um impacto significativo nas atividades, 2% dizem que o impacto foi moderado e 1% ainda não soube estimar.
Os gestores de viagens trazem um panorama ainda mais comprometido. Segundo a pesquisa, 79% das viagens corporativas foram canceladas, em relação a 14% na pesquisa anterior; 20% foram parcialmente canceladas para alguns destinos e apenas 1% não sofreram alteração. Mais uma vez, Europa e Ásia lideram o ranking de destinos com maior cancelamento, seguidos da América do Norte e Central, América Latina (exceto o Brasil) e Brasil. Destaque para o Brasil, que não havia sido citada na primeira pesquisa e nesta aparece com cerca de 30% de cancelamentos internos.
Os gestores estão mais otimistas em relação à retomada das viagens. No primeiro estudo, cerca de 40% dizia não saber quando o ritmo deveria ser restabelecido. Os resultados da pesquisa atual mostram que 45% estão confiantes na retomada a partir do terceiro trimestre, 24% acreditam que as viagens se restabeleçam a partir do próximo trimestre, 21% continuam não sabendo dizer e apenas 3% acreditam que a retomada aconteça somente em 2021.
MEDIDAS
Em relação às ações tomadas para minimizar os impactos da epidemia para os negócios, gestores de eventos e viagens têm medidas parecidas, como o uso da tecnologia para vídeo ou teleconferência, revisão do plano de crise e criações de comitês, além do cancelamento de viagens e eventos não essenciais.
Já os fornecedores afirmam rever o plano de crise diariamente e colocar em prática o plano de contingência, flexibilização nas políticas de alteração de passagens, além de buscar soluções tecnológicas para facilitar o dia a dia.
Em todos os perfis apareceram informações sobre o uso de medidas como home office, antecipação de férias e redução da carga horária. Contudo, poucos falaram sobre demissão efetivamente.
“Optamos por reaplicar a pesquisa junto ao setor para ter um termômetro mais realista do impacto e para que, a partir das respostas, possamos também ter o papel de agente transformador no sentido de orientar e debater caminhos viáveis do segmento. Estamos atentos às mudanças e medindo diariamente os efeitos por meio de conversas e debates com nossos associados. Temos o compromisso de buscar junto a eles caminhos viáveis para saímos fortalecidos desse momento crítico. E, para isso, incentivamos as boas práticas entre todos os elos da cadeia”, afirma o diretor executivo da associação, Eduardo Murad.
Segundo os dados levantados nesta segunda rodada, agora realizada com 309 profissionais, o cenário se altera completamente. Entre eles, 41% dos gestores de eventos afirmam que todos os eventos previstos foram cancelados, 32% postergados e 27% foram cancelados parcialmente – um crescimento de 37% em cancelamentos quando comparado ao estudo anterior. Todos os respondentes tomaram alguma ação de cancelamento ou remarcação em um período de quase duas semanas. Na primeira pesquisa, 39% responderam que não cancelaram nem mudaram seus eventos, já a segunda amostra revela que as ações foram canceladas ou reagendadas. Europa e Ásia seguem como os destinos mais afetados pelos cancelamentos, seguido da América do Norte e Central, Brasil, América Latina (exceto Brasil) e África.
O número de cancelamento de participação em eventos internacionais é ainda maior. Noventa e quatro porcento das empresas cancelaram a participação em eventos de qualquer natureza (6% era o índice apresentado pelo estudo anterior) e foi possível observar uma migração para o cancelamento total daqueles que responderam que não haviam cancelado.
Quando perguntados sobre a retomada de eventos, os meeting planners seguem confiantes e cerca de 42% apostam que os eventos serão retomados completamente a partir do terceiro trimestre. Já 36% acreditam que a retomada aconteça ainda no próximo trimestre e apenas 4% diz acreditar que as atividades retornem em 2021.
Em relação ao impacto da covid-19 para as empresas que realizam eventos, o índice mais que dobra entre uma pesquisa e outra. Para 85% o impacto é significativo para os negócios, enquanto o primeiro estudo revelava uma mudança significativa para cerca de 32% dos respondentes. Do ponto de vista de fornecedores, 86% dos respondentes afirmam que houve cancelamento total das viagens. Na primeira pesquisa, apenas 27% das viagens estavam comprometidas com o cancelamento total, havendo claramente uma migração daquelas que ainda não haviam cancelado ou apenas cancelado parcialmente as viagens. O Brasil, que nem havia sido citado na primeira pesquisa como um destino com cancelamento de eventos, apareceu na segunda medição com 92% dos eventos cancelados, seguido de Europa e América do Norte e Central.
Assim como os meeting planners, os fornecedores acreditam que os eventos e viagens corporativos devem retomar ao ritmo normal no terceiro trimestre (49% para viagens e 41% para eventos). Apenas 2% acreditam que as viagens se normalizem em 2021 e cerca de 11% apostam na retomada dos eventos para o próximo ano. Para 96% dos fornecedores, a pandemia teve um impacto significativo nas atividades, 2% dizem que o impacto foi moderado e 1% ainda não soube estimar.
Os gestores de viagens trazem um panorama ainda mais comprometido. Segundo a pesquisa, 79% das viagens corporativas foram canceladas, em relação a 14% na pesquisa anterior; 20% foram parcialmente canceladas para alguns destinos e apenas 1% não sofreram alteração. Mais uma vez, Europa e Ásia lideram o ranking de destinos com maior cancelamento, seguidos da América do Norte e Central, América Latina (exceto o Brasil) e Brasil. Destaque para o Brasil, que não havia sido citada na primeira pesquisa e nesta aparece com cerca de 30% de cancelamentos internos.
Os gestores estão mais otimistas em relação à retomada das viagens. No primeiro estudo, cerca de 40% dizia não saber quando o ritmo deveria ser restabelecido. Os resultados da pesquisa atual mostram que 45% estão confiantes na retomada a partir do terceiro trimestre, 24% acreditam que as viagens se restabeleçam a partir do próximo trimestre, 21% continuam não sabendo dizer e apenas 3% acreditam que a retomada aconteça somente em 2021.
MEDIDAS
Em relação às ações tomadas para minimizar os impactos da epidemia para os negócios, gestores de eventos e viagens têm medidas parecidas, como o uso da tecnologia para vídeo ou teleconferência, revisão do plano de crise e criações de comitês, além do cancelamento de viagens e eventos não essenciais.
Já os fornecedores afirmam rever o plano de crise diariamente e colocar em prática o plano de contingência, flexibilização nas políticas de alteração de passagens, além de buscar soluções tecnológicas para facilitar o dia a dia.
Em todos os perfis apareceram informações sobre o uso de medidas como home office, antecipação de férias e redução da carga horária. Contudo, poucos falaram sobre demissão efetivamente.