Karina Cedeño   |   07/01/2019 15:00

Inteligência artificial será o ‘agente de viagens de 2019’

Quase um quarto dos entrevistados de todas as faixas etárias (23%) concorda que um assistente digital melhoraria sua experiência de reserva


Dreamstime
As novas tecnologias têm se aprimorado com o tempo e a inteligência artificial (AI) poderá ser utilizada como "agente de viagens" este ano, segundo dados de um estudo conduzido pela Wex em parceria com a Mastercard.

O relatório 2019 Travel Trends and Expectations revela um leve aumento na popularidade dos bots de viagens (que permitem a reserva por voz) de 2017 a 2018, com 21% dos entrevistados norte-americanos afirmando que se sentiriam à vontade para reservar uma viagem por voz com Alexa ou Google Home. Quase um quarto dos entrevistados de todas as faixas etárias (23%) concorda que um assistente digital melhoraria a experiência de reserva.

Outra tendência observada pelo relatório é o aumento das viagens ao Exterior em 2019. Em particular, uma alta no número nas viagens para a Europa, no comparado com 2018, e o destaque para a região Ásia-Pacífico, que vem se tornando um destino popular entre os mais jovens.

As viagens com propósito ganharão cada vez mais espaço, com destaque para retiros de ioga, caminhadas internacionais, aventuras de ciclismo, voluntariado ou passeios gastronômicos. Todos os sinais apontam para os viajantes aventureiros em 2019 - e os jovens parecem liderar essa mudança.

UM GOSTO A MAIS
Eles também são mais propensos do que a geração X e particularmente os boomers a combinar viagens de lazer com um propósito, como o voluntariado, e viajar para ter uma aula ou aprender uma nova habilidade.

A idade dos viajantes, inclusive, deve ser um ponto de enfoque para as empresas, que precisam considerar a forma como as pessoas reservam: os viajantes mais velhos ainda preferem reservar diretamente com uma companhia aérea ou hotel, enquanto agências de viagens on-line são mais populares entre os millennials.

A faixa etária tem influência até na forma como os viajantes pagam por suas "escapadas". Enquanto os mais velhos são mais propensos a usar seus cartões de crédito para pagar as despesas de viagem, os viajantes jovens preferem os cartões de débito.

ALÉM DO MAIS DO MESMO

As economias compartilhadas vêm sacudindo os modelos tradicionais: as gerações mais abertas a serviços de economia compartilhada, como o Airbnb e o Uber, são a geração Z (62%) e os millennials (56%). Para estes últimos, em particular (53%), o sentimento maioritário é que os serviços de economia compartilhada permitem que eles paguem viagens. Muitos entrevistados também relatam que usam esses serviços porque eles os fazem se sentir como um habitante local.

Os hotéis ainda dominam o cenário: o desejo de hospedagem confortável supera a sede por acomodações que oferecem uma experiência autêntica como um morador local. Em todas as faixas etárias, essas propriedades ainda são o tipo de acomodação mais popular. Três quartos dos que preferem ficar em hotéis o fazem porque gostam de sentir que tudo é cuidado para eles. A maioria dos viajantes também diz que prefere ficar em um hotel porque isso os faz sentir como turistas.

Como esperado, os usuários mais jovens estão mais envolvidos com as novas tecnologias de viagens e relatam estar mais abertos a receber sugestões personalizadas digitalmente. Quase um quarto de todos os entrevistados (24%) permitiria que um computador planejasse uma viagem com base em dados de seu histórico; no entanto, a geração Z e os millennials são quase três vezes mais dispostas a considerar isso do que os boomers.

Para acessar o relatório completo, clique aqui.

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