Compradores de viagens de incentivo estão mais cautelosos
O aumento dos custos tem levado os planejadores a optarem por comodidades ou destinos menos caros
Os orçamentos de viagens de incentivo estão em ascensão, mas os compradores estão cada vez mais cautelosos com os custos, de acordo com o Incentive Travel Industry Index 2018, produzido pela Incentive Research Foundation.
O estudo analisou quase 400 compradores em todo o mundo. Mais da metade deles (54%) relatou um aumento nos orçamentos corporativos para viagens de incentivo este ano. A média de gastos por pessoa foi de US$ 4 mil, número estável desde o ano passado e que representa aumento de US$ 1 mil no comparado com 2016.
Porém, é crescente a cautela dos compradores. Em 2015, 72% deles tomaram medidas para reduzir custos e, este ano, 82% fizeram isso. É importante destacar que resorts all-inclusive estão ganhando popularidade, já que os compradores buscam viagens de baixo custo.
"Embora as descobertas mostrem que as viagens de incentivo estão crescendo, a realidade é que existem alguns obstáculos, como o aumento dos custos, levando os planejadores a optar por comodidades ou destinos menos caros", conta a presidente da IRF, Melissa Van Dyke.
O destino é o principal critério para escolher um local, seguido pela segurança. América do Norte, Caribe e Europa Ocidental são os destinos mais populares.
Quase 70% dos compradores contaram que seus programas atingem as metas de negócios e o ROI positivo, com aumento de vendas e lucratividade, classificados como os principais objetivos dos programas de viagens de incentivo. No entanto, outros fatores motivacionais estão ganhando terreno, incluindo a construção de relacionamentos entre a gerência e os funcionários e o aumento da produtividade e do engajamento destes últimos.