Jantar BWH Hotel Group reforça a importância da equidade de gênero
Celebração da Alagev e BWH Hotel Group reuniu, em São Paulo, gestores de viagens e eventos de todo o País
O Lacte 17 começa amanhã (8) e, para dar início aos trabalhos, a Alagev, em conjunto com o BWH Hotel Group, uma das empresas mantenedoras da entidade, realizou hoje (7) um jantar pré-evento, com gestores de viagens e de eventos de todo o Brasil, no restaurante Cantaloup, em São Paulo. Um dos ganchos para a celebração foi o Dia da Mulher – celebrado em 8 de março – e o poder das lideranças femininas.
“É muito bom poder reunir todo mundo presencialmente aqui hoje, depois de dois anos distantes. Minha chefe direta é uma mulher, a chefe dela também. Vocês, mulheres, têm sido reconhecidas pela força que vocês trazem para a nossa indústria. Precisamos do carinho, da inteligência e, principalmente, estratégia das mulheres. Para mim é um prazer receber vocês, nossa indústria está se recuperando”, diz o diretor sênior global de Vendas da Best Western Hotels & Resorts, Matt Teixeira.
Além do jantar, o evento também contou com um painel inspirador com quatro lideranças femininas de diferentes empresas do setor de viagens. Veja a seguir os principais insights do bate-papo.
MULHERES NO TURISMO
“Com a pandemia, umas das lições aprendidas foi a necessidade de avançar mais fortemente em sustentabilidade, diversidade e inclusão. Em relação ao Turismo, não vejo desafios diferentes do que os das outras indústrias, mas ainda temos de evoluir. Temos bastante mulheres na base, como analistas e gestoras, por exemplo, mas poucas na liderança. Por isso, temos de trazer oportunidades iguais, temos um terreno muito fértil para avançar neste sentido”, pontua a diretora da United Airlines no Brasil, Jacqueline Conrado.
Neste quesito de oportunidades iguais, a head de Vendas do BWH Hotel Group, Viviane Amadei, concorda que é necessário haver equidade e afirma que na empresa hoteleira, onde está há dez anos, sempre se sentiu no mesmo patamar dos homens.
“Na minha trajetória dentro da companhia, entrei na gestão e sempre fui vista da mesma maneira que as lideranças masculinas, com os meus superiores dando oportunidades para crescer e falar o que penso. Não somos vistas como mulheres sensíveis, que precisam de cuidado. A hotelaria tem muito a aprender, claro, mas as oportunidades que tive foram inúmeras”, conta.
VISÃO 360
Como o nome à frente da Alagev, a presidente executiva, Giovana Jannuzzelli, consegue ver o trade em uma visão 360 graus. “Temos representatividade feminina muito grande, mas, pensando em liderança, olhamos para a gestão das agências, das aéreas, existe, sim, uma minoria. A ideia é sermos valorizadas como seres humanos com todas as nossas capacidades. Todos temos condições de aplicar para vagas, não temos de ser vistas de maneira diferente. Por isso debates como esse são importantes para nos ampararmos e levar para dentro de casa e outros espaços essa conscientização.”
DIFICULDADES
A gestora de Eventos para América Latina da Bayer, Juliana Patti, contou que já teve dificuldades, sim, em sua carreira por ser mulher. E que, por isso, é muito importante ter bons exemplos dos líderes da empresa para seguir.
“Estabelecemos na Bayer os grupos de diversidade e, a cada dois anos, alteramos os sponsors. Além disso, ter um plano de comunicação, sabendo quais temas devemos trabalhar durante o ano, é essencial. O que queremos é que o fato de ser homem ou mulher não defina as nossas oportunidades e potencial dentro de uma empresa”, diz Juliana.
EXEMPLOS DA LIDERANÇA
“Como líder, quero saber como tornar aquele ambiente mais acolhedor. A empresa precisa saber se é um ambiente que considera os momentos da mulher. Apesar da liderança muitas vezes ter o poder de decisão, o poder de desafiar é de todos. E eu aprendo muito quando minha equipe me desafia. Por fim, meu recado é: mulheres, acreditem em vocês. Não deixem essa síndrome de impostora nos derrubar. Precisamos desenvolver autoconfiança, temos uma combinação de qualidades e não podemos esquecer do nosso diferencial”, finaliza Jacqueline.
“É muito bom poder reunir todo mundo presencialmente aqui hoje, depois de dois anos distantes. Minha chefe direta é uma mulher, a chefe dela também. Vocês, mulheres, têm sido reconhecidas pela força que vocês trazem para a nossa indústria. Precisamos do carinho, da inteligência e, principalmente, estratégia das mulheres. Para mim é um prazer receber vocês, nossa indústria está se recuperando”, diz o diretor sênior global de Vendas da Best Western Hotels & Resorts, Matt Teixeira.
Além do jantar, o evento também contou com um painel inspirador com quatro lideranças femininas de diferentes empresas do setor de viagens. Veja a seguir os principais insights do bate-papo.
MULHERES NO TURISMO
“Com a pandemia, umas das lições aprendidas foi a necessidade de avançar mais fortemente em sustentabilidade, diversidade e inclusão. Em relação ao Turismo, não vejo desafios diferentes do que os das outras indústrias, mas ainda temos de evoluir. Temos bastante mulheres na base, como analistas e gestoras, por exemplo, mas poucas na liderança. Por isso, temos de trazer oportunidades iguais, temos um terreno muito fértil para avançar neste sentido”, pontua a diretora da United Airlines no Brasil, Jacqueline Conrado.
Neste quesito de oportunidades iguais, a head de Vendas do BWH Hotel Group, Viviane Amadei, concorda que é necessário haver equidade e afirma que na empresa hoteleira, onde está há dez anos, sempre se sentiu no mesmo patamar dos homens.
“Na minha trajetória dentro da companhia, entrei na gestão e sempre fui vista da mesma maneira que as lideranças masculinas, com os meus superiores dando oportunidades para crescer e falar o que penso. Não somos vistas como mulheres sensíveis, que precisam de cuidado. A hotelaria tem muito a aprender, claro, mas as oportunidades que tive foram inúmeras”, conta.
VISÃO 360
Como o nome à frente da Alagev, a presidente executiva, Giovana Jannuzzelli, consegue ver o trade em uma visão 360 graus. “Temos representatividade feminina muito grande, mas, pensando em liderança, olhamos para a gestão das agências, das aéreas, existe, sim, uma minoria. A ideia é sermos valorizadas como seres humanos com todas as nossas capacidades. Todos temos condições de aplicar para vagas, não temos de ser vistas de maneira diferente. Por isso debates como esse são importantes para nos ampararmos e levar para dentro de casa e outros espaços essa conscientização.”
DIFICULDADES
A gestora de Eventos para América Latina da Bayer, Juliana Patti, contou que já teve dificuldades, sim, em sua carreira por ser mulher. E que, por isso, é muito importante ter bons exemplos dos líderes da empresa para seguir.
“Estabelecemos na Bayer os grupos de diversidade e, a cada dois anos, alteramos os sponsors. Além disso, ter um plano de comunicação, sabendo quais temas devemos trabalhar durante o ano, é essencial. O que queremos é que o fato de ser homem ou mulher não defina as nossas oportunidades e potencial dentro de uma empresa”, diz Juliana.
EXEMPLOS DA LIDERANÇA
“Como líder, quero saber como tornar aquele ambiente mais acolhedor. A empresa precisa saber se é um ambiente que considera os momentos da mulher. Apesar da liderança muitas vezes ter o poder de decisão, o poder de desafiar é de todos. E eu aprendo muito quando minha equipe me desafia. Por fim, meu recado é: mulheres, acreditem em vocês. Não deixem essa síndrome de impostora nos derrubar. Precisamos desenvolver autoconfiança, temos uma combinação de qualidades e não podemos esquecer do nosso diferencial”, finaliza Jacqueline.