TMCs e travel techs: qual a relação nas viagens corporativas?
Tema foi discutido no primeiro painel do Abroad Corporate Summit, da Academia de Viagens Corporativas
Viagens corporativas possuem uma série de detalhes e são um verdadeiro quebra-cabeça. TMCs, travel techs, OTAs, OBTs, expense e outras tecnologias são algumas das peças. Como montar esse puzzle? Como os clientes entendem essa transformação para tornar a gestão e a jornada do viajante mais digital? Este foi o tema do primeiro painel do Abroad Corporate Summit, evento da Academia de Viagens Corporativas que está sendo realizado na manhã de hoje (2).
“A tecnologia é um ponto que sempre influenciou diretamente as viagens corporativas. E uma das peças mais complexas desse quebra-cabeça é justamente lidar com ela. O bom aspecto dessa complexidade é que os recursos tecnológicos altamente dinâmicos trazem para a gente novas possibilidades, modelos e oportunidades. O desafio para o gestor é, então, estar sempre atualizado, saber o que é o que. Precisamos abrir espaço na agenda para novos players, discutir e conhecer tudo que está surgindo no mesmo ritmo que a tecnologia tem proporcionado”, afirma o gestor de Viagens da IBM para América Latina, Marcel Frigeira.
TMCs X TRAVEL TECHs
Nos últimos tempos tem surgido uma série de novas empresas no setor do Turismo, que são as travel techs. Essas empresas essencialmente de tecnologia que atuam de alguma forma no segmento de Viagens e Turismo podem representar o futuro da indústria. Mas será que uma TMC pode ser uma travel tech?
“Existem vários tipos de agências de viagens corporativas, as menores, as maiores, as globais... Nem toda TMC é uma travel tech, mas todas elas podem ser uma. Com a vinda das OBTs, por exemplo, as agências tiveram de evoluir tecnologicamente para desenvolver suas soluções. Dentro da Abracorp, muitas já possuem um nível de tecnologia muito alto, com muitos serviços automatizados, como gestão de bilhetes não voados, que são grandes dores para o cliente corporativo. Então toda agência pode se tornar uma travel tech, se assim quiser”, diz o presidente do Conselho da Abracorp, Rubens Schwartzmann.
Além de conseguir controlar melhor a experiência do cliente na ponta, algumas travel techs detém autonomia, gestão, pesquisa e desenvolvimento e trabalham constantemente com melhorias no OBT. Uma travel tech corporativa, além de ter Cadastur e Ita, tem também todo o contato com companhias aéreas e hotéis, além de um time evoluindo e melhorando a plataforma o tempo todo.
“Ela consegue avançar na jornada e entendimento do cliente e passa a entregar uma experiência melhor para o usuário final, focando em integração, em melhoria de compliance e em auditoria, por exemplo”, comenta o CEO da Onfly, Marcelo Linhares.
PESSOAS POR TRÁS
A tecnologia na gestão de viagens vem para, principalmente, eliminar processos manuais e operacionais. Isso dá mais tempo para o travel manager focar em questões estratégicas, de consultoria e atendimento especializado. No entanto, por trás da tecnologia, sempre têm pessoas cuidando de procedimentos mais complexos. No backoffice sempre haverá o toque humano para lidar com os assuntos mais especializados.
“O fato de ser digital, como uma travel tech, não elimina todo o processo de atendimento. O que tentamos é aumentar e empoderar esse atendimento. O que é manual, tentamos automatizar e isso incrementa a produtividade. Mas o relacionamento e suporte para o cliente não muda, uma coisa não elimina a outra”, pontua Linhares.
CONECTIVIDADE DE SISTEMAS
Com tantas soluções e plataformas surgindo e com todo o dinamismo advindo da pandemia de covid-19 neste mercado que já era bastante dinâmico, é fundamental que as ferramentas tecnológicas de toda a jornada da viagem corporativa conversem entre si, conectando vários sistemas, tanto no pré-viagem, quanto durante e pós.
“Tudo isso pensando na melhora da experiência. No pré buscamos pelos itinerários, as melhores ofertas, em poder contratar de forma agradável. No durante, é poder checar as rotas, saber que a viagem ocorrerá sem eventos negativos. E, no pós, muitas vezes envolve diretamente o financeiro. Por isso é preciso ter uma visão de tudo que aconteceu em termos de despesas e que elas sejam aderentes à política de gastos. Para que uma solução de viagens seja mesmo completa, é inevitável que tenha uma plataforma de despesas. Um processo sem o outro fica incompleto. Isso entrega fluidez na gestão”, explica o CEO da Argo, Pedro Nassif.
“A tecnologia é um ponto que sempre influenciou diretamente as viagens corporativas. E uma das peças mais complexas desse quebra-cabeça é justamente lidar com ela. O bom aspecto dessa complexidade é que os recursos tecnológicos altamente dinâmicos trazem para a gente novas possibilidades, modelos e oportunidades. O desafio para o gestor é, então, estar sempre atualizado, saber o que é o que. Precisamos abrir espaço na agenda para novos players, discutir e conhecer tudo que está surgindo no mesmo ritmo que a tecnologia tem proporcionado”, afirma o gestor de Viagens da IBM para América Latina, Marcel Frigeira.
TMCs X TRAVEL TECHs
Nos últimos tempos tem surgido uma série de novas empresas no setor do Turismo, que são as travel techs. Essas empresas essencialmente de tecnologia que atuam de alguma forma no segmento de Viagens e Turismo podem representar o futuro da indústria. Mas será que uma TMC pode ser uma travel tech?
“Existem vários tipos de agências de viagens corporativas, as menores, as maiores, as globais... Nem toda TMC é uma travel tech, mas todas elas podem ser uma. Com a vinda das OBTs, por exemplo, as agências tiveram de evoluir tecnologicamente para desenvolver suas soluções. Dentro da Abracorp, muitas já possuem um nível de tecnologia muito alto, com muitos serviços automatizados, como gestão de bilhetes não voados, que são grandes dores para o cliente corporativo. Então toda agência pode se tornar uma travel tech, se assim quiser”, diz o presidente do Conselho da Abracorp, Rubens Schwartzmann.
Além de conseguir controlar melhor a experiência do cliente na ponta, algumas travel techs detém autonomia, gestão, pesquisa e desenvolvimento e trabalham constantemente com melhorias no OBT. Uma travel tech corporativa, além de ter Cadastur e Ita, tem também todo o contato com companhias aéreas e hotéis, além de um time evoluindo e melhorando a plataforma o tempo todo.
“Ela consegue avançar na jornada e entendimento do cliente e passa a entregar uma experiência melhor para o usuário final, focando em integração, em melhoria de compliance e em auditoria, por exemplo”, comenta o CEO da Onfly, Marcelo Linhares.
PESSOAS POR TRÁS
A tecnologia na gestão de viagens vem para, principalmente, eliminar processos manuais e operacionais. Isso dá mais tempo para o travel manager focar em questões estratégicas, de consultoria e atendimento especializado. No entanto, por trás da tecnologia, sempre têm pessoas cuidando de procedimentos mais complexos. No backoffice sempre haverá o toque humano para lidar com os assuntos mais especializados.
“O fato de ser digital, como uma travel tech, não elimina todo o processo de atendimento. O que tentamos é aumentar e empoderar esse atendimento. O que é manual, tentamos automatizar e isso incrementa a produtividade. Mas o relacionamento e suporte para o cliente não muda, uma coisa não elimina a outra”, pontua Linhares.
CONECTIVIDADE DE SISTEMAS
Com tantas soluções e plataformas surgindo e com todo o dinamismo advindo da pandemia de covid-19 neste mercado que já era bastante dinâmico, é fundamental que as ferramentas tecnológicas de toda a jornada da viagem corporativa conversem entre si, conectando vários sistemas, tanto no pré-viagem, quanto durante e pós.
“Tudo isso pensando na melhora da experiência. No pré buscamos pelos itinerários, as melhores ofertas, em poder contratar de forma agradável. No durante, é poder checar as rotas, saber que a viagem ocorrerá sem eventos negativos. E, no pós, muitas vezes envolve diretamente o financeiro. Por isso é preciso ter uma visão de tudo que aconteceu em termos de despesas e que elas sejam aderentes à política de gastos. Para que uma solução de viagens seja mesmo completa, é inevitável que tenha uma plataforma de despesas. Um processo sem o outro fica incompleto. Isso entrega fluidez na gestão”, explica o CEO da Argo, Pedro Nassif.