Quando e como retornarão as viagens corporativas?
Este foi o tema de uma das palestras do Abroad Corporate, da Academia de Viagens, realizado hoje (24)
A principal pergunta dos profissionais de toda a cadeia de viagens corporativas desde o início da pandemia de covid-19 é quando e como retornarão os deslocamentos a negócios. O setor de Turismo foi duramente afetado e, quem viaja a trabalho e as empresas que enviam seus funcionários a viagens, não teve jeito, precisaram parar. Este foi o tema de uma das palestras do Abroad Corporate, realizado hoje (24).
“Desde a segunda semana de março, nosso programa foi suspenso globalmente. Com a Ásia reabrindo um pouco em junho, país por país fomos permitindo algumas poucas viagens domésticas. Mas, mesmo na China, os deslocamentos ainda eram mínimos. Estamos esperando o que acontece a seguir”, conta a diretora de Viagens Globais da S&P Global, Ann Dery.
Apesar do enorme desafio, das mudanças repentinas e de toda a dinâmica que o coronavírus trouxe para o mundo e companhias de diferentes segmentos, os gestores de viagens também tiveram muitos aprendizados e puderam focar em assuntos que, talvez, não fossem ter a atenção necessária tão cedo ou avançar com processos que precisavam ser revistos ou substituídos.
“Aprendemos muito com a complexidade desse ambiente. Vimos que podemos ter os hotéis mais seguros do mundo, mas as pessoas ainda se sentem inseguras indo aos aeroportos e pegando um avião. Como gestora, tive de rever nossa estratégia relacionada ao duty of care, tanto na questão da mitigação de risco, quanto gerenciamento e bem-estar do viajante. Não é só revisar políticas e negociar as melhores tarifas, mas, sim, se o funcionário está se sentindo bem para viajar”, conta a coordenadora de Facilities e Mobilidade na Raízen, Carolina Passarelli.
Além de passarem a ter um propósito essencial, as viagens serão, cada vez mais, sustentáveis, a segurança dos colaboradores será (já vem sendo) ainda mais imprescindível, melhores ferramentas serão implementadas nos programas e uma política que dê as orientações – agora ainda mais complexas – completas aos viajantes é ainda mais fundamental.
“Por que estamos viajando? É realmente preciso? Como isso está afetando o ambiente, os colaboradores? Esperam que sejamos criativos do que simplesmente deixar as pessoas viajarem sem nenhum motivo ou razão, criando uma viagem realmente com mais propósito, e o que fazemos em relação aos diferentes aspectos, como segurança e sustentabilidade”, pontua o gestor de Viagens para a região Emea da Nike, Daniel Tallos.
Voltando para a pergunta que foi tema do painel: a resposta ainda não é clara. A criação da vacina e a população imunizada são os fatores que mais influenciam na retomada concreta das viagens corporativas, por isso ainda há um longo caminho a ser percorrido. A perspectiva é que isso não aconteça pelo menos até o quarto trimestre de 2021 e começo de 2022, mas as boas notícias sobre a eficácia das diferentes vacinas em desenvolvimento ajudam a manter a esperança.
“Desde a segunda semana de março, nosso programa foi suspenso globalmente. Com a Ásia reabrindo um pouco em junho, país por país fomos permitindo algumas poucas viagens domésticas. Mas, mesmo na China, os deslocamentos ainda eram mínimos. Estamos esperando o que acontece a seguir”, conta a diretora de Viagens Globais da S&P Global, Ann Dery.
Apesar do enorme desafio, das mudanças repentinas e de toda a dinâmica que o coronavírus trouxe para o mundo e companhias de diferentes segmentos, os gestores de viagens também tiveram muitos aprendizados e puderam focar em assuntos que, talvez, não fossem ter a atenção necessária tão cedo ou avançar com processos que precisavam ser revistos ou substituídos.
“Aprendemos muito com a complexidade desse ambiente. Vimos que podemos ter os hotéis mais seguros do mundo, mas as pessoas ainda se sentem inseguras indo aos aeroportos e pegando um avião. Como gestora, tive de rever nossa estratégia relacionada ao duty of care, tanto na questão da mitigação de risco, quanto gerenciamento e bem-estar do viajante. Não é só revisar políticas e negociar as melhores tarifas, mas, sim, se o funcionário está se sentindo bem para viajar”, conta a coordenadora de Facilities e Mobilidade na Raízen, Carolina Passarelli.
Além de passarem a ter um propósito essencial, as viagens serão, cada vez mais, sustentáveis, a segurança dos colaboradores será (já vem sendo) ainda mais imprescindível, melhores ferramentas serão implementadas nos programas e uma política que dê as orientações – agora ainda mais complexas – completas aos viajantes é ainda mais fundamental.
“Por que estamos viajando? É realmente preciso? Como isso está afetando o ambiente, os colaboradores? Esperam que sejamos criativos do que simplesmente deixar as pessoas viajarem sem nenhum motivo ou razão, criando uma viagem realmente com mais propósito, e o que fazemos em relação aos diferentes aspectos, como segurança e sustentabilidade”, pontua o gestor de Viagens para a região Emea da Nike, Daniel Tallos.
Voltando para a pergunta que foi tema do painel: a resposta ainda não é clara. A criação da vacina e a população imunizada são os fatores que mais influenciam na retomada concreta das viagens corporativas, por isso ainda há um longo caminho a ser percorrido. A perspectiva é que isso não aconteça pelo menos até o quarto trimestre de 2021 e começo de 2022, mas as boas notícias sobre a eficácia das diferentes vacinas em desenvolvimento ajudam a manter a esperança.