Karina Cedeño   |   09/01/2019 09:00

Realidade dos viajantes corporativos está mudando; veja como

As modernizações tecnológicas e a maior autonomia dos viajantes a negócios vêm mudando a forma como eles trabalham e se deslocam


Unsplash/Jeshoots
Ao longo dos últimos anos, as modernizações tecnológicas e a maior autonomia dos viajantes corporativos vêm mudando a forma como eles trabalham e se deslocam. Portanto, é preciso que as empresas se atentem a essas mudanças para que possam adaptar suas políticas de viagens da melhor forma possível, resultando em mais conformidade.

Confira a seguir algumas demandas que os viajantes corporativos têm neste novo cenário:

1. Receberem exatamente o que procuram
Permitir que as ferramentas ofereçam o que o viajante busca com base em seu histórico de reservas é o primeiro passo para fidelizá-lo. E ele estará disposto a compartilhar informações pessoais se em troca receber conveniência e o serviço adequado às suas necessidades. As empresas devem começar a reunir dados relevantes sobre as preferências de marca, comportamento de reservas e padrões desses viajantes. Em seguida, saber incorporar essas informações em políticas de viagens, melhorando assim a conformidade com as mesmas.

2. Interação com robôs
A inteligência artificial está aparecendo em todos os lugares nas viagens corporativas e a princípio os viajantes podem duvidar de sua eficiência, mas acabarão se acostumando com o número cada vez maior de fornecedores que adotam essa tecnologia.

3. Viajar sem levar dinheiro em espécie
Estamos nos movendo a caminho de um mundo com pouco - ou mesmo sem - papel, e isso vale principalmente para o dinheiro. Carregar milhares de moedas na carteira ou um bolo de notas já não faz mais parte da realidade de muitos viajantes corporativos, que cada vez mais preferem a conveniência e a segurança de pagamentos com cartões virtuais. Economias compartilhadas como o Uber estão na vanguarda deste processo, ao incorporarem o pagamento virtual em seus aplicativos.

4. Morar em cidades inteligentes
A Internet das Coisas, ou IoT, permitirá que as cidades (e as pessoas) se ajustem ao enorme aumento do número de residentes. Por exemplo, carros que já estão na estrada entregarão dados sobre o tráfego em tempo real, permitindo que outros motoristas fujam do congestionamento, enquanto câmeras de iluminação pública revelarão vagas de estacionamento e servirão como testemunhas de acidentes. Entre as cidades mais inteligentes do mundo hoje estão Viena, Chicago e Cingapura. E à medida que o número delas cresce, os frequentes viajantes a negócios terão muitas oportunidades de interagir com elas e tornar seu destino menos estressante em 2019.

5. Decidir onde, quando e como trabalhar
Os viajantes corporativos, mais do que ninguém, sabem o significado da palavra coworking e o número de profissionais que compartilham espaços de trabalho informais crescerá globalmente, de 1,7 milhão em 2017 para 5,1 milhões em 2022. Isso representa uma alta anual de 24%. Acompanhando esse ritmo, o número de espaços de coworking globais crescerá de 14.411 em 2017 para pouco mais de 30 mil em 2022.


*Fonte: BCD Travel

conteúdo original: https://bit.ly/2Fg6d8g

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