Economia alemã sustenta expectativas para viagens corporativas
Ainda que o avanço dos gastos com viagens a trabalho tenha sido revisto para baixo no último relatório da GBTA, agora com previsão de aumento de 7,6% e 9,3% em 2016 e 2017, respectivamente, o país se destaca entre os que registram os valores mais elevados.
Economia mais forte da Europa, a Alemanha é atualmente o terceiro principal mercado de viagens corporativas do mundo, cuja perspectiva de crescimento é pautada e refletida pelo bom desempenho da economia do país como um todo.
Ainda que o avanço dos gastos com viagens a trabalho tenha sido revisto para baixo no último relatório da GBTA, agora com previsão de aumento de 7,6% e 9,3% em 2016 e 2017, respectivamente, o país se destaca entre os que registram os valores mais elevados. Dos cinco países europeus citados no mais recente relatório da BTI para Europa Ocidental, a Alemanha deve apresentar a segunda maior alta nos gastos com viagens corporativas em 2016, dada uma convergência de fatores que garantem que sua economia se mantenha como dominante no bloco europeu.
Para a Organização para Cooperação Econômica, a economia alemã deve ficar ainda mais forte em 2016, muito por conta de suas reformas, mercado de trabalho robusto, histórico de baixas taxas de juros, preços baixos em tarifas energéticas, clima de recuperação nos investimentos e aumento de demanda dos países vizinhos por bens de consumo e serviços.
À entidade, as viagens a negócios devem permanecer positivas no futuro próximo no país, ainda que em um ritmo mais lento se comparado a 2015. A organização acredita ainda que, dado o histórico de inflação baixa do país, os preços de serviços e bens ligados a viagens, como hotéis, aéreo e aluguel de carros, devem permanecer estáveis. Diante deste cenário, os viajantes devem economizar mais e colaborar para a aceleração da economia ao longo dos próximos dois anos.
De 2010 a 2015, a soma dos gastos em viagens corporativas no mercado doméstico alemão, que conta por 80% dos gastos totais, se manteve alta. Para a GBTA, o que era um mercado de US$ 37,8 bilhões em 2010 deve chegar a US$ 55,2 bilhões ao final de 2016.
As viagens para fora do país registram altas seguidas desde 2012.